25 de agosto de 2012

O ORGULHO ARGENTINO EM MENDOZA


Dentro de poucas horas será dado o pontapé de saída para o segundo jogo da Bledisloe Cup deste ano, no Eden Park, cenário da final do Mundial de 2011, e onde os Wallabies não ganham desde 1986 – muitos dos nossos leitores não eram sequer nascidos...

E os All Blacks confirmaram na semana passada que pretendem manter-se na rota das vitórias, ao derrotarem o seu adversário de hoje por 19-27, no ANZ Stadium de Sydney.

Em Auckland a Austrália vai trocar nada menos que cinco dos jogadores iniciais da semana passada, começando pelo importantíssimo retorno de Quade Cooper, que pode – se estiver em dia sim... – criar muita dificuldade à defesa neozelandesa.

Nas linhas atrasadas as mudanças não ficam por aqui, com a entrada de Drew Mitchel para a ponta direita, a passagem de Adam Ashley-Cooper de ponta para a defesa, e a do abertura Barrick Barnes para primeiro centro, mantendo a sua condição de chutador da equipa.

Mas as alterações continuam nos avançados, e além da entrada do talonador Stephen Moore e do pilar Ben Alexander, ainda entra Michael Hooper para o lugar do capitão David Pocock, com a entrega da responsabilidade de conduzir a equipa ao médio de formação Will Genia...

Do lado neozelandês as coisas foram mais simples, apenas com a saída do pilar Tony Woodcock, substituído por Wyath Crockett – de resto tudo igual...

Hoje, de novo, o favoritismo vai por inteiro para os All Blacks, mas a vitória no Mundial e todas as que se seguiram, tornam os Blacks o prémio mais desejado por todas as outras equipas – o inimigo público número um, o alvo a abater – o que pode ajudar a equilibrar as forças e favorecer uma surpresa...

Mas não se fiem muito nisso! Richard McCaw e Companhia estão aí para dar e durar!

ARGENTINA-ÁFRICA DO SUL
Mais tarde, ao final do dia, a Argentina recebe em Mendoza, no Estádio Malvinas, a África do Sul, depois de na semana passada na Cidade do Cabo, os Pumas terem recebido uma violenta lição dos Sprigboks.

A derrota por 27-6, e a capacidade ofensiva dos sul-africanos deve ter aberto os olhos dos sul-americanos, e, mais importante, o seu orgulho – a escolha do Estádio Malvinas é capaz de não ser ingênua... – o que pode condicionar os acontecimentos em Mendoza.

A vitória dos Springboks é um facto quase certo, mas é nesse advérbio que pode residir a primeira vitória do Pumas sobre o seu poderoso adversário, e se as alterações verificadas com as equipas – o talonador Bismarck Du Plessis sai e entra no lugar dele Adriaan Strauss, na África do Sul, e na Argentina entra o abertura Nicolás Sanchez no lugar de Juan Martin Hernandez e o defesa Martin Rodriguez substitui Lucas Gonzalez – não devem influenciar o rumo dos acontecimentos, o mesmo não se pode dizer quando se lida com um Puma ferido...


















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