Dentro de poucas horas será dado o pontapé de saída
para o segundo jogo da Bledisloe Cup deste ano, no Eden Park, cenário da final
do Mundial de 2011, e onde os Wallabies não ganham desde 1986 – muitos dos
nossos leitores não eram sequer nascidos...
E os All Blacks confirmaram na semana passada que
pretendem manter-se na rota das vitórias, ao derrotarem o seu adversário de
hoje por 19-27, no ANZ Stadium de Sydney.
Em Auckland a Austrália vai trocar nada menos que
cinco dos jogadores iniciais da semana passada, começando pelo importantíssimo
retorno de Quade Cooper, que pode – se estiver em dia sim... – criar muita dificuldade
à defesa neozelandesa.
Nas linhas atrasadas as mudanças não ficam por aqui,
com a entrada de Drew Mitchel para a ponta direita, a passagem de Adam
Ashley-Cooper de ponta para a defesa, e a do abertura Barrick Barnes para
primeiro centro, mantendo a sua condição de chutador da equipa.
Mas as alterações continuam nos avançados, e além da
entrada do talonador Stephen Moore e do pilar Ben Alexander, ainda entra
Michael Hooper para o lugar do capitão David Pocock, com a entrega da
responsabilidade de conduzir a equipa ao médio de formação Will Genia...
Do lado neozelandês as coisas foram mais simples,
apenas com a saída do pilar Tony Woodcock, substituído por Wyath Crockett – de resto
tudo igual...
Hoje, de novo, o favoritismo vai por inteiro para os
All Blacks, mas a vitória no Mundial e todas as que se seguiram, tornam os
Blacks o prémio mais desejado por todas as outras equipas – o inimigo público número
um, o alvo a abater – o que pode ajudar a equilibrar as forças e favorecer uma
surpresa...
Mas não se fiem muito nisso! Richard McCaw e Companhia
estão aí para dar e durar!
ARGENTINA-ÁFRICA DO SUL
Mais tarde, ao final do dia, a Argentina recebe em
Mendoza, no Estádio Malvinas, a África do Sul, depois de na semana passada na
Cidade do Cabo, os Pumas terem recebido uma violenta lição dos Sprigboks.
A derrota por 27-6, e a capacidade ofensiva dos
sul-africanos deve ter aberto os olhos dos sul-americanos, e, mais importante,
o seu orgulho – a escolha do Estádio Malvinas é capaz de não ser ingênua... – o
que pode condicionar os acontecimentos em Mendoza.
A vitória dos Springboks é um facto quase certo, mas é
nesse advérbio que pode residir a primeira vitória do Pumas sobre o seu poderoso
adversário, e se as alterações verificadas com as equipas – o talonador Bismarck Du
Plessis sai e entra no lugar dele Adriaan Strauss, na África do Sul, e na
Argentina entra o abertura Nicolás Sanchez no lugar de Juan Martin Hernandez e
o defesa Martin Rodriguez substitui Lucas Gonzalez – não devem influenciar o
rumo dos acontecimentos, o mesmo não se pode dizer quando se lida com um Puma ferido...
Fotos: www.rugby15.co.za - www.supersport.com - www.uar.com.ar
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