12 de dezembro de 2010

ACADÉMICA VENCE BENFICA E BELENENSES PERDE COM AGRONOMIA

APESAR DO CONJUNTO DE RESULTADOS, COM A VITÓRIA DA ACADÉMICA na Sobreda frente ao Benfica por 27-3, e a derrota do Belenenses na Tapada com Agronomia, por 34-13, o sonho de qualificação da equipa de Coimbra está cada vez mais longe.

E isto porque ao não conseguir o ponto de bónus de ataque, a Académica deu mais espaço de manobra ao Belenenses, a quem agora basta uma vitória com ponto de bónus nos dois jogos que ainda tem que realizar, para estar fora do alcance dos perseguidores.




A equipa do Restelo tem 35 pontos neste momento, contra 29 dos conibricenses, que mesmo que vençam os dois jogos que lhe faltam com ponto de bónus, apenas podem chegar aos 39 pontos.

Porque a equipa de Coimbra tem vantagem sobre os azuis em caso de empate pontual, o Belenenses tem que conseguir uma vitória - quatro pontos com os 35 que tem soma 39 - e mais um ponto, pelo menos, para estar livre da concorrência. E esse ponto pode ser um bónus de ataque, ou um bónus de defesa, mas permite que a equipa do Restelo sofra ainda uma derrota, mesmo sem ponto de bónus

Reparem a importância do ponto de bónus que a Académica não conseguiu: se em vez de 29 pontos os estudantes tivessem conseguido chegar aos 30, ao Belenenses só uma vitória com ponto de bónus e mais um ponto, ou uma vitória normal e um empate em dois jogos seria garantia de qualificação. Uma derrota sem bónus colocava-os em posição de depender dos resultados do adversário.

Mas como as classificações e as qualificações não vivem de "ses", a vantagem está, de novo, toda na mão da equipa de Lisboa.

Em Monsanto o Direito cumpriu a sua obrigação e venceu o CRAV por 40-7, enquanto nas Olaias o CDUL derrotou o Técnico por 62-8

Com um eventual alargamento da Divisão de Honra, estes resultados desnivelados não irão desaparecer de imediato, mas como as equipas da segunda metade da atual tabela passam a ter mais jogos com equipas do seu nível, será normal que elas melhorem e que numa segunda fase ofereçam mais e melhor réplica às equipas do topo.

E disso todos beneficiariam, clubes pequenos ou clubes grandes, já que os desafios a que seriam sujeitos exigiriam melhor preparação, numa época estendida com mais jogos e menos interrupções.

E também defendo que não se deve interromper o campeonato sempre que haja actividade da seleção nacional, o que provoca, como este ano se provou, um maior nivelamento das equipas, e a obrigação para as melhores de manter mais jogadores em actividade e preparados para entrarem no primeiro XV em qualquer altura.

Veja os quadros de resultados e a classificação actualizada aqui.

Foto: António Simões dos Santos

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