30 de janeiro de 2017

NA TAÇA CASCAIS VENCE CDUL E VAI ENFRENTAR DIREITO

Enquanto para umas equipas a Taça promete um passeio sem grandes sobressaltos, para outros a coisa pia mais fino...
É o caso do Cascais que foi ao Estádio Universitário de Lisboa defrontar e bater o CDUL por 5-12, nos oitavos de final que tiveram lugar no fim de semana, mas para chegar às meias finais vai ter que ultrapassar o Direito nos quartos de final.

Mais tranquila foi a visita do Direito a Évora, onde derrotou os donos da casa por 12-66, mas vai ter uma próxima eliminatória bem mais complicada, com a visita ao Campo da Guia, em Cascais,
enquanto Agronomia recebeu e venceu a Lousã por 76-10 (ou será 76-12 como consta no site da FPR? Segundo os beirões, os visitantes marcaram um pontapé de penalidade e um ensaio transformado...), e vai receber nos quartos de final o Montemor, que foi a Arcos de Valdevez derrotar o CRAV por 13-14.

Em Leça da Palmeira o CDUP venceu o Belenenses por 19-11 e recebe no fim de semana de 25/26 de Fevereiro a Académica, que foi vencer o Guimarães na cidade berço por 7-55, enquanto nas Caldas os pelicanos foram derrotados pelo Técnico por 7-80, que defronta o Benfica na próxima eliminatória, fazendo recordar grandes encontros de um passado que, afinal, nem aconteceu há tantos anos atrás...

Os encarnados venceram o Bairrada no Estádio Nacional por 33-14, ficando no ar a promessa dos bairradinos de tirarem a desforra no campeonato da 1ª Divisão, encerrando as hostilidades desta fase da prova.

Os oitavos de final decorreram sem surpresas significativas, embora se esperasse mais do Belenenses no Campo da Bataria, do CRAV em casa e do Bairrada na visita ao Benfica.

Nos quartos de final Destaque para o Cascais-Direito, dois dos candidatos ao título nacional, e para o CDUP-Académica, duas das equipas que procuram afirmar-se entre os seis maiores do rugby nacional, enquanto o Técnico não deve ter dificuldade em bater o último representante da Primeirona na Taça, nem Agronomia deve encontrar grandes problemas no jogo frente ao Montemor.

FUTURO DAS COMPETIÇÕES SEM RUMO DEFINIDO
E enquanto o rugby nacional continua a sua viagem com rumo indefinido, por ausência de informação por parte da FPR de como se vão desenrolar as provas mais importantes no próximo ano, também nada se sabe sobre a eventual criação de uma Liga Ibérica (Ou Superibérica), que foi proposta pelos espanhóis, mas que os clubes portugueses parecem estar com dificuldade em aceitar.

E se o estulto segredo sobre como se vai disputar a Divisão de Honra em 2017-18 começa a ser ridículo quando estamos em Fevereiro e ninguém acredita que Cassiano e seus pares não saibam ainda como vai ser (assim do tipo, eu sei mas não te digo, benfeita, benfeita, benfeita! E se não souberem então ainda é pior!!), parece que as reticências dos clubes lusitanos se prendem com o número de lugares que os espanhóis oferecem aos portugueses, que seriam dois em oito.
Mas a verdade o que é que os portugueses queriam? Igualdade? Mas como, se todos sabemos que existe um fosso entre o primeiro e os outros em Portugal?

Uma coisa é certa, se as equipas portuguesas querem mais e melhor competição só lhes restam os caminhos Ibéricos, porque por cá a coisa vai de mal a pior...
Talvez fizessem melhor em aceitar a proposta dos espanhóis, e depois irem conquistando os outros lugares por mérito próprio.
Mas adiar mais esta integração, não é claramente a melhor solução.



Tudo sobre a Taça de Portugal aqui.

5 comentários:

Placador disse...

Acredito que o mais justo neste hipotetica liga seriam 3 lugares para Portugal, 4 para Espanha e 1 para Gibraltar (comunidade inglesa com dinheiro e tradicao da Moralidade).

Duarte disse...

O problema talvez sejam as 6 deslocações a Espanha, caso a prova se dispute a 2 voltas. 6 idas a Espanha é muito dinheiro.

Quanto a Gibraltar, não têm nenhuma equipa que pudesse disputar a nossa DH, provavelmente nem na nossa I divisão estariam, e isso do dinheiro pode haver, mas já se viu o que deu a "famosa"'franquicia' de Gibraltar que dizia que ia disputar a SLI.

Placador disse...

No meu comentario referia-me a tradicao na modalidade do pais a que Gibraltar pertence (o Reino Unido) e referia-me ao poder de compra e dinheiro daquele pequeno encleve.

Sei que Gibraltar e rugbisticamente apenas um resort para os clubes ingleses fazerem os seus tours, mas se esta liga iberica precisa de viabilidade economica nao podem excluir o enclave se estes mostrarem interesse em se juntarem a esta Liga Iberica.


Quanto as franquias a minha proposta e de 3 para que uas franquias sejam desenhadas em moldes proximos ao exemplificado;
Franquia Centro/Norte (com jogadores escolhidos a partir de Academica/CDUP/Lousa/CRAV/Bairrada/Guimaraes/Braga/APJR/Aveiro/Famalicao/Agraria)

Franquia Lisboa Norte ou LXn (a volta de CDUL/Tecnico/Agronomia/Caldas/Santarem/Tomar/Benfica/Belas/Ubuntu/Sao Miguel/Oeiras)

Franquia Lisboa/Margem Sul ou LXs (com Direito/Cascais/Belenenses/Montemor/Evora/Vila da Moita/Tecnologia/Setubal/Borba/Elvas/Loule)


A obriagtoriedade de ter pelo menos um atleta de cada clube no grupo de trabalho devia ser um dos pontos de ordem e o financiamento deveria ver de 4 partes (1- potenciais patrocinadores; 2- associacoes regionais; 3- Turismo de Portugal e autarquias ou orgaos de rpresentatividade local onde as franquias tiverem "sede";4 -FPR e Confederacao do Desporto de Portugal)

O campeonato seria a uma volta e alternava-se quem joga fora e em casa anualmente a semelhanca do torneio das seis nacoes. Os 4 primeiros jogariam a 2 voltas as meias finais e a final em campo neutro (alternando entre Portugal e Espanha mas numa regiao nao afeta ao franchise. ie. Se o franchise e LXn versus "Cantabria" a final poderia ser no Algarve ou em Vigo)

O maximo de jogos seriam de 8 para um clube que chegasse a final. Este torneio deveria ser utilisado como antecamara do Torneio das Nacoes para os jogadores em solo nacional ganharem ritmo em jogos de nivel mais elevado, obrigando o campeonato nacional a uma pausa nos meses de Dezembro, Janeiro e incios de Fevereiro, periodo no qual se poderia dar rodagem aos restantes membros dos planteis de clube reservando os jogos da taca para esse efeito (talvez a propria taca de portugal comecasse a ter jogos com resultados mais dificeis de prevere com mais interesse do ponto de vista desportivo).

Duarte disse...

Tanto quanto sei, a proposta partiu de alguns clubes espanhóis e, desta vez, é para uma liga disputada por clubes e não por franquias.

josé saldanha disse...

O Cascais não ganhava um jogo ao CDUL no Universitário há cerca de 20 anos - assim como no anos passado venceu "em casa" o Direito, a quem não ganhava há quase tanto tempo. Num Rugby português pouco dado a surpresas, onde os últimos 8 campeonatos nacionais foram ganhos por esses 2 clubes lisboetas, talvez essas vitórias do Dramático merecessem descrição mais detalhada para quem não pôde assistir a esses jogos (que é o caso deste leitor).