13 de outubro de 2014

UM TRIO QUE CONTINUA SEM PERDER E CDUL ISOLADO NA FRENTE *

* António Henriques
Na partida mais aguardada da 2.ª jornada da DH, um muito desfalcado Direito foi à Tapada derrotar Agronomia, por 25-15, num triunfo justo... mas em serviços mínimos.

Também o Cascais, ao vencer a Académica na Guia (37-8) somou segundo triunfo consecutivo, tal como o CDUL, que ao bater em casa o CDUP (40-7), se isolou na liderança graças a duas vitórias bonificadas.

AGRONOMIA 15-25 DIREITO (2-3)
Numa partida que deixou muito a desejar de parte a parte – mas se os advogados terão alguma desculpa face às inúmeras ausências (entre habituais titulares e primeiras opções no banco faltariam para aí uns 10 elementos), já os agrónomos terão obrigatoriamente, com o que têm à disposição, que melhorar muito o rendimento... – e com uma exagerada quantidade de faltas (no solo e foras-de-jogo), Direito começou o jogo a dominar perante uma equipa apática e que só a perder por 15-3 a meio da 1.ª parte, acordou para o jogo.
Cedo os de Monsanto se adiantaram no marcador através do defesa João Dias (o autor de 15 pontos
Foto: Luis Seara Cardoso
fez um bom jogo e está a agarrar o lugar), que abriu o ativo logo aos 4' numa penalidade. 
Agronomia empatou de seguida num pontapé do sul-africano Neil Manley – que esteve bem longe de fazer esquecer, por um minuto que fosse, Duarte Cardoso Pinto – mas em seis minutos os vice-campeões nacionais marcariam por duas vezes e materializavam o seu natural ascendente.
Primeiro numa esperta decisão do abertura Luís Salema, a fazer um alinhamento rápido que apanhou desprevenida toda a equipa da casa e seria judiciosamente aproveitada pelo formação Sebastião Dias, colado à linha lateral; e depois num delicioso e preciso passe ao pé de Salema, levando a bola, obediente, até às mãos do ponta João Vaz Antunes (15-3).
Uma arrancada fantástica aos 23’ do centro Guilherme Covas (mas só fez essa em 80 minutos...) daria o mote para a reação, até porque, com 12 pontos de vantagem, Direito resolveu levantar o pé, o que permitiu aos agrónomos respirar e, através da avançada, empurrar o jogo para o meio-campo contrário. 
Foto: Luis Seara Cardoso
E não fora o desafinado pé de Manley (se é mesmo chutador, como foi possível falhar aquelas duas penalidades frontais?) e também de Manuel Murteira, que o substituiria a pontapear – ambos desperdiçaram três 'penalties' em oito minutos! – as demasiadas faltas feitas pelos advogados no solo poderiam ter sido fatais para a equipa de Martim Aguiar. 
Que mesmo assim sofreria um ensaio em cima do intervalo, por Murteira, para 15-8 no descanso, dando sequência à decisão de pontapear para a touche uma nova falta advogada. 
Também com chutadores daquele nível era mesmo a única coisa a fazer, não é?
Na 2.ª parte Direito voltou a entrar melhor e marcou o terceiro ensaio por João Dias, aos 52', no mais belo lance do encontro, com várias fases e iniciado num alinhamento conquistado de forma imperial por Gonçalo Uva (22-8), único departamento onde o 2.ª linha internacional se destacou, já que entre touches se limitou a andar por ali.... 
E logo a seguir o jovem defesa de Monsanto alargaria para 25-8 numa penalidade.
Tal como no 1.º tempo os agrónomos voltaram então a carregar sobre o adversário, com o seu pack
Foto: Luis Seara Cardoso
cada vez mais dominador e impondo-se nas mêlées. 
Mas sem um ‘10’ que soubesse pôr as suas rápidas linhas atrasadas a render (que dó de alma ver o tempo a passar sem que Murteira, Covas, Dentinho ou Flávio tocassem na oval!) toda esta supremacia limitar-se-ia a ser materializada num ensaio do ponta Flávio Martins, estabelecendo os 25-15 finais.

Houve quem ficasse chocado com o facto de designarmos, na antevisão da jornada, por ‘duelo de candidatos’ esta partida. 
Mas com este modelo competitivo da DH quem poderá, desde já, descartar do título algumas equipas, quando tudo se resolverá em apenas dois ou três jogos de 80 minutos? Agora se Agronomia não subir rapidamente de rendimento, retiro o que escrevi...

CDUL *40-7 CDUP (6-1)
Foto: Miguel Rodrigues/Rugby Photo Store
Um CDUL muito desfalcado – só nas linhas atrasadas estiveram ausentes seis internacionais – e com elevada rotatividade do seu vasto plantel acabou por não ter problemas para ultrapassar um CDUP que, na sua segunda viagem à capital, voltou a deixar uma imagem de extrema verdura. 
Ainda por cima o seu melhor elemento, Martim Bettencourt Ávila, acabaria por se lesionar com gravidade num joelho, atirando mais uma vez para fora dos relvados o tão martirizado e excelente jogador.
Três ensaios em cada metade e cinco conversões de Pedro Cabral construíram nova vitória bonificada, o que isola os campeões nacionais no topo da tabela. 
Mas, claro, a procissão ainda nem saiu do adro...

CASCAIS *37-08 ACADÉMICA (5-1)
Na Guia, o Cascais bateu a Académica, por 37-8 (com o ensaio dos pretos a surgir só ao minuto76), numa partida em que o superior poder físico, maior experiência e autoconfiança da equipa da Linha
Foto: Pai Conde/Rugby Photo Store
vieram, obviamente, ao de cima, em especial na 2.ª parte. 
Nos 40 minutos iniciais o jogo foi mais disputado e equilibrado e o Cascais, mesmo com más opções e um jogo ao pé pouco eficaz, já vencia por 20-3. 
No 2.º tempo o quinze de João Bettencourt acentuou o seu domínio – privilegiando o recurso ao canal 1, os homens da casa eram sempre mais fortes no contacto e começaram a conquistar mêlées adversárias e a fazer turn-overs sucessivos – e no final, os cinco ensaios alcançados (Rafael Simões, Miguel Lucas, João Pedro Cabaço, Salvador Vassalo e Francisco Sousa) provaram que esta equipa do Cascais está em claro processo de evolução e pode mesmo surpreender muita gente nesta temporada.

CRAV 3-14 BELENENSES (0-2)
Na Coutada e após um inusitado empate 0-0 ao intervalo (!), o muito jovem quinze do Belenenses impôs-se no 2.º tempo acabando por vencer (14-3). 
Num jogo com poucos motivos de interesse, em ritmo de passeio e com uma incrível quantidade de adiantados, os azuis só na 2.ª parte chegaram ao ensaio num lance construído (finalmente) com 3/4 fases e concluído pelo regressado Francisco Vieira de Almeida.
A 20 minutos do fim, a ganhar por apertados 7-3 e temendo a sempre possível reviravolta no resultado, o treinador do Restelo, João Uva, cansou-se do que via do lado de fora... e resolveu ir para dentro do relvado. 
Resultado? 
Poucos minutos depois captou uma bola à saída de um ruck e, seguindo em frente, fazia o ensaio da tranquilidade. Quem sabe, sabe...mas nem sempre pode ser. Não é, João?

MONTEMOR 26-59* TÉCNICO (3-7)
O Técnico foi à Frigideira conquistar a sua primeira vitória da época depois do desaire inicial caseiro, vencendo por 59-26 (24-6 ao intervalo), numa partida cheia de erros defensivos dos dois lados e com um total de 10 ensaios, sete para os engenheiros e três para os alentejanos, que conseguiram assim o segundo jogo com mais pontos feitos desde que subiram ao principal escalão do rugby nacional, depois dos 32-20 ao CDUP (5 ensaios) em Novembro passado. 
O grande destaque do jogo acabaria por ser o ‘engenheiro’ Duarte Marques, autor de 24 pontos graças a 4 penalidades e 6 conversões.

17 comentários:

Anónimo disse...

Correcção:O defesa do Direito é João Silva e não João Dias

Anónimo disse...

Pelo andar da carruagem, este ano nem é preciso o polvo adivinhar.

Final entre Direito e CDUL e que ganhe o melhor.

Fase regular, do 3º ao 6º, tudo indica que teremos 5 candidatos para 4 lugares: Cascais, Agronomia, Belenenses, Técnico e Académica.

CDUP - a não ser que surpreenda - CRAV e Montemor parecem, para já, não ter grandes argumentos.

Anónimo disse...

Inacreditavél a prestação do Belenenses como é possivel de um ano para o outro esta equipa estar neste estado, o quanto ridiculo é o treinador que não joga há 3 anos ter que entrar e marcar 1 ensaio !!!!!!!, e não venham com histórias de serem muito novos, e a acdémica, cdup, alguns dos jogadores do cdul. Direito, tecnico muitos tem menos de 23 anos, alem de que já no ano passado por esxemplo todos os jogadores que jogaram em Arcos já faziam parte e jogaram muitas vezes pelos seniores. enfim umas equipas são protegidas outras nem tanto.
Campeonato vai resumir-se a Cdul E Direito , fora dos seis seguamente por este caminho Belenenses, arcos, Montemor, o 6ª será entre Cduo e Academica

Anónimo disse...

Esta gente ainda não percebeu que o Campeonato se vai resumir a 3 jogos no final do mesmo. O importante é estar em forma e dar tudo nesses jogos. Mas ha 2ªjornada ja existem TODAS as previsões e definições... enfim!!

Anónimo disse...

O que está a acontecer å Agronomia ? Então já nem ganha å equipa B do Direito ? Espero que o Eng Amado da Silva tão contestado por alguns não se recandidate, se não quando regressar vai voltar à segunda divisão. È incompreensivel. O rugby português precisa de Agronomia forte.

Anónimo disse...


Não percebemos essa relação entre a recandidatura do Amado da Silva e a equipa de Agronomia.

A equipa de Agronomia é tão só o reflexo do estado em que se encontra o rugby português que parecia ter alcançado o topo da montanha (2007) e, desde essa altura é sempre a descer.

Salvo raras excepções, a qualidade dos jogos é sofrível para não dizer má. Não há ritmo, não há competitividade, não aparecem novos valores, alguém para quem se olhe e diga: aqui está um jogador com futuro.

Tudo isto é fruto também da falta de dinheiro dos clubes, os encargos são cada vez maiores, hoje quase ninguém trabalha por carolice e amor ao seu clube e toda a gente procura ganhar algum, seja nos clubes ou na Federação.

Acresce a esta realidade que a Federação é um navio sem rumo, que navega ao sabor das maré, que aumentou os encargos, a quantidade do seu pessoal, mas não a qualidade, estando refém de ideólogos como o Sr. Bessa e o Sr. Morais, cujos prazos de validade já expiraram há muito.

Não há uma Direção que seja ativa, com tarefas definidas e responsabilidades assumidas, mas antes um grupo de pessoas sem voz, que se anula atrás de um presidente que faz o que bem entende.

Das seleções nem se fala, com o ridículo a que se chegou este ano em levar 3 treinadores a um torneio de sevens. E da seleção de XV ou muito me engano (oxalá) ou vai ser outra tragédia.

O rugby português não precisa apenas de uma Agronomia forte!

Precisa de muitas equipas fortes e de ele mesmo se fortalecer. E rapidamente, sob pena de sair pela porta pequena do palco mundial que é o IRB Sevens, sob pena de ser ultrapassado por países como a Espanha, Alemanha, ou a Bélgica no âmbito da FIRA.

Com a natural quebra de patrocinadores, de investimento ou de envio de verbas do IRB, que procurará outras paragens para aí ajudar ao desenvolvimento da modalidade.

Já aqui o dissemos, o rugby português precisa de diálogo, entre clubes, entre estes e a Federação, entre todos os atores envolvidos na modalidade para se definir um rumo, um caminho, na senda de um desenvolvimento sustentável que permita não apenas que a modalidade se fortaleça mas que sobreviva.

O tempo começa a escassear.

Anónimo disse...

Para quem diz que o Tecnico é só estrangeiros... e que CDUL e GDD apostam na formação!!

CDUL tem 3 estrangeiros Australianos (Southcombe, Munro, Macsulea), mais os Tugas (Acosta, Murray e Michael D..) -6

O GDD continua a colecionar os Seleccionáveis (vindos de outros Clubes) que vão todos desaguar em Monsanto, vá-se lá saber porque...

Well done!

Anónimo disse...

AGRONOMIA esta bem e recomenda-se. Esta a fazer um trabalho muito bom e importante a nível de TODO o Clube, e escalões. Finalmente um grande Clube não se resume a equipa Sénior.
Anonimo das 23:17... Incendiarios agora dá pena de prisão!!

Anónimo disse...

Eu tenho uma opinião completamente contrária, eu penso que este é o primeiro ano da recuperação do rugby português. Hoje é possível ver clubes a investir em ginásios e em infraestruturas para as suas diferentes equipas em vez de o gastarem com contratações de estrangeiros.
Hoje é possível começar a ver clubes com equipes técnicas multidisciplinares e não os treinadores "sabem tudo" que sozinhos assumem todas as vertentes de que é feita a alta competição.
Hoje é possível ver clubes que estudam os clubes de divisões inferiores e irem lá buscar os atletas mais promissores. Isto não é roubar jogadores mas fazer os jogadores e o rugby evoluir criando uma pirâmide competitiva.
Vejo muita gente criticar o Tomás Morais e a equipe técnica mas será que têm razão, afinal existem muitos factores que influenciam as prestações da equipa, a começar pelo estatuto amador dos atletas.
O que é que muitos dos que para aqui vêm criticar fazem pelos seus clubes e pelo rugby? quantos de vocês estariam dispostos a pagar um bilhete para ver um jogo? quantos de vós pagam cotas? quantos de vós compram merchandizing nos vossos clubes em vez de andarem a mendigar uma camisola qualquer?
Agronomia tem um projecto excelente, O CDUL tem um bom projecto, assim como o Direito, o Cascais é outro clube com um excelente projecto, o Montemor é outro, já virão a evolução das equipes de formação deste clube?. Falo daqueles que sei, porventura existirão outros clubes com bons projectos mas que eu desconheço.

Anónimo disse...

Comentador das 12.32 presta atenção pra não voltares a dizer disparates. O GDD nas duas primeiras jornadas apresentou um, apenas 1, jogador não formado no clube. Os que vieram para Monsanto ao longo dos anos, e foram 5 desde 2009, fizeram-no porque sabem que aqui se trabalha bem e com qualidade. Se te deres ao trabalho de veres o que tem sido feito no GDD, verás que perdeste uma boa ocasião para estar calado.

Anónimo disse...

Lembras te de 1? Nao deves ser adepto do GDD...os 2 Varetas e o formacao que veio do Setubal...isto so no jogo com a Agronomia...

Manuel Cabral disse...

Como os meninos insistem nos comentários sobre se um clube tem mais ou menos jogadores estrangeiros, ou com formação noutro clube, ou de olhos verdes, ou de cabelo comprido, informo que não serão publicados comentários sobre esta pretensa matéria.
Os meninos que são todos, ou quase todos doutores e engenheiros, ou candidatos a doutores e engenheiros, não conseguem articular nada mais interessante?
Que tristeza...

Manuel Cabral disse...

Comentário das 13,37
Embora não concorde com tudo o que diz este comentário, chamo a atenção dos meninos para um tipo de intervenção que realmente interessa.

Anónimo disse...

Qeu contesta que tudo o que se passou de bem ou de mal no Rugby portugês ( Intrenacional ou Nacional) pós 2007 tem como responsaveis TM e Amado da Siva?
Estão satisfeitos com os resultados ou não'
Se não corram com eles se sim fiquem com eles . É tão simples.

Anónimo disse...

o que o anónimo das 1646h escreve é tão redutor.
Que culpa têm estes dois homens nas decisões estratégicas dos diferentes clubes? que culpa têm estes da contratação de estrangeiros por parte dos clubes?as opções de desenvolvimento dos clubes quem as tomou? foram estes dois homens ou os dirigentes de cada um dos clubes? desde quando Amado da Silva está na FPR? então porque a culpa é toda dele? Após 2007 errámos todos, desde os adeptos aos dirigentes, todos nós no deslumbre pós 2007 e na miragem de um futuro glorioso deixámo-nos iludir, todos nós exigimos estrangeiros e equipas de grande qualidade e mesmo agora na ressaca desta grande bebedeira continuamos a protestar que o rugby está mais fraco e que os jogadores não valem nada.
Felizmente existem dirigentes nos clubes, talvez por sentirem mais na pele o problema, que já começaram a trabalhar e os primeiros resultados para inverter esta situação começam a aparecer.
Existem alternativas ao Tomás Morais? talvez, não existem insubstituíveis mas essas alternativas são viáveis? e a visibilidade que o Tomás traz ao Rugby? quem era capaz de fazer melhor (será que sou só eu que leio as suas colunas na Bola e nos recods e na televisão)? e os patrocínios que ele traz? será que se mantinham se ele fosse embora? o TM não é infalível mas sinceramente não vejo ninguém melhor do que ele para liderar tecnicamente a recuperação. Quanto ao Amado da Silva oiço dizer muito mal mas os clubes não o metem fora, porque será? se calhar porque não existem alternativas suficientemente boas e ele não é assim tão mau.

Anónimo disse...

Portanto a culpa da situacao e dos clubes, dirigentes,jogadores e adeptos eu ja agora acrescento os familiares.
o Dtn dos ultimos 7 anos nao tem nada a ver com nada.
Nao tera sido o Rugby a proporcionar ao TM as beneces que ele tem?
Se ha uma recuperaçao a fazer e porque algo correu , o que ja nao e mau para nos pormos de acordo, agora so falta decidir se alguem que nao e assim tao mau tem capacidade para comecar a recuperacao com alguem que nao teve nada a ver com a necessidade de fazer uma recuperacao.

Anónimo disse...

Não leu bem o que eu escrevi ou então quer distorcer o que leu. O que eu disse foi que a culpa foi de todos não ilibei ninguém.
O rugby não e só selecções ou FPR, o rugby são também os clubes e eles teem autonomia para definir as suas próprias estratégias e por um momento todos andaram embriagados com o que aconteceu em 2007, depois começaram a recuperar, uns mais depressa que outros, até que este ano são já muitos os que recuperam da ressaca.
O que o senhor escreve e puro veneno e pura inveja, o que e que o rugby tinha para dar ao Tomas quando ele conseguiu o apuramento para o mundial? Já agora as benesses de que fala e que eu não sei quais sao devem ser aquelas que as pessoas bem sucedidas conseguem com o seu mérito e que causam inveja a quem nunca se atreveu a sair da mediania.
O problema do rugby português e basta ir ver um jogo de rugby em Portugal para perceber isso, e que e só doutores e engenheiros que adoram o mexerico e muitos parecem pequenos pavões muito cientes da sua pequena importância e demasiado orgulhosos para reconhecerem o mérito aos outros. Isto e outra das razões porque o rugby não avança. Você diz que o Tomás teve que ver com o declínio e eu digo que ele teve que ver com a ascensão e com o período dourado do rugby. Como já escrevi, existem alternativas ao Tomas? Certamente que sim mas serão viáveis?
Eu gosto do Tomas Morais, estou-lhe agradecido pelas muitas alegrias que nos deu mas isso não me tolda o espírito e nem me impede de ver que poderão existir alternativas simplesmente não conheço em Portugal ninguém que divulgue tanto o rugby como ele é que saiba tanto de rugby como ele.