23 de setembro de 2019

GEÓRGIA PERDE MAS MOSTRA PODER, RÚSSIA MANTÉM XV E FIJI MUDA 12 NO XV INICIAL

A pesada derrota da Geórgia frente ao País de Gales por 43-14 pode levar a pensar que tudo foram facilidades para os galeses, e que a Geórgia não tem capacidade para estas andanças.
Errado!
Na verdade, descontados os primeiros 20 minutos do jogo nos quais o País de Gales chegou aos 22-0, a história do jogo é bem mais equilibrada e resultou num embate de gigantes que nunca baixaram os braços.

Gales ainda voltaria a marcar outro ensaio aos 39 minutos, assegurando desde logo o ponto de bónus na partida, mas a segunda metade da primeira parte do jogo foi bem equilibrada, com o domínio das defesas sobre os ataques, mas onde os georgianos mostraram que não vieram ao Japão para ver passar os comboios e que nada ficam a dever no aspeto físico às grandes equipas em parada.

No segundo tempo o equilíbrio foi a nota dominante, e os 14-14 do resultado parcial assim o dizem.
Sem complexos, a Geórgia não caiu no facilitismo de tentar aos postes as suas oportunidades em resultado de faltas galesas, antes mostrando que não teme os adversários e levando o jogo para a disputa de alinhamentos ofensivos, o que acabou por ser premiado com a obtenção do seu primeiro ensaio aos 42 minutos.

No resumo podemos dizer que o País de Gales foi a melhor equipa, lidera o Grupo D e é natural que tenha assegurado, juntamente com a Austrália, o acesso aos quartos de final. Mas o que vai ser bem interessante de acompanhar será a luta entre Geórgia e Fiji pelo terceiro lugar que dá acesso garantido ao Mundial 2023.

Pelo que vimos hoje e pelo que vimos do jogo Austrália-Fiji, vai ser uma luta bem apertada!



Na próxima quarta feira iremos assistir ao segundo jogo da Fiji, desta feita contra o Uruguai, e é interessante verificar que os fijianos mudaram grande parte da equipa, nomeadamente com a entrada para o XV inicial de seis jogadores que nem estiveram nos 23 do primeiro jogo, com a entrada de outros cinco no inicio da partida que no jogo inaugural ficaram no banco, e utilizando apenas três dos 15 que começaram o jogo com a Austrália.

E destes três ainda houve uma mudança, com Leone Nakarawa, que jogou com a camisa 5, a envergar a camisa 8.
Ou seja, a equipa fijiana que vai defrontar o Uruguai é muito diferente da que defrontou a Austrália.
Resta saber se toda esta mudança vai significar uma melhoria acentuada na equipa, porque se assim for, é preciso reavaliar aquilo que a Fiji pode fazer no Mundial...


Amanhã terça feira, às 11,15 h de Lisboa, disputa-se o Rússia-Samoa, e ao contrário da Fiji, a Rússia vai começar o jogo exatamente com o mesmo XV inicial e os mesmos 23 jogadores no total.
Uma estratégia bem diferente, mais conservadora, e que mostra que os russos apresentaram realmente o seu XV principal frente ao Japão.
Vamos agora ver como se apresenta a Samoa, que é também um candidato ao terceiro lugar.


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