Mas os quatro do meio mudaram todos de lugar, dois subiram e dois desceram...
O Caldas bateu o Vila da Moita, e aproveitando a derrota do Sporting subiu ao quarto lugar, enquanto os leões que perderam com a Lousã, desceram ao quinto posto.
Por outro lado o São Miguel ao vencer o Vitória de Setúbal alcançou o Vila da Moita em número de pontos e trocou de lugar com os ribatejanos, graças aos factores de desempate.
RC LOUSÃ *40-0 SPORTING RUGBY (6-0) *
Com um relvado pesadíssimo devido à muita chuva que caiu durante a noite, pela manhã e durante o encontro, o resultado está correto face ao que as duas equipas produziram.
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Foto: João Ramos |
Enquanto o Sporting, aproveitando as condições do terreno orientou todo o seu jogo através de pontapés bem colocados do abertura e do defesa, os lousanenses optaram incompreensivelmente, por jogar como se estivéssemos num dia de verão.
O abertura local quando de posse da bola, salvo numa ocasião, utilizou sempre o jogo à mão, originando assim à posteriori inúmeros adiantados das suas linhas atrasadas.
Não fosse a superior qualidade da melée lousanense que esteve perfeita nos 80 minutos e o desenrolar do jogo teria sido bem mais complicado para os locais.
Uma equipa que visa atingir o topo no final do campeonato não se pode dar ao luxo de fazer dezena e meia de adiantados num só encontro por muito más que estivessem as condições do terreno.
Com três ensaios em cada meio tempo a vitória dos beirões nunca esteve em causa, mas os números teriam sido bem diferentes se táticamente tivessem estado ao nível dos lisboetas que se apresentaram com uma equipa bem estruturada e bastante mais adulta que na época transacta.*José Redondo
CR ÉVORA *71-6 RC SANTARÉM (11-0)
RC LOULÉ 0-35* BENFICA RUGBY (0-5)
Jogo mais equilibrado do que o resultado demonstra, resistiram os louletanos enquanto puderam, mas o Benfica foi superando as dificuldades e chegou ao intervalo já com dois ensaios marcados e 14-0 no registo.
No segundo tempo o ascendente dos benfiquistas acentuou-se e os três ensaios obtidos acabaram por ser reflexo dessa situação.
Vitória justa que mantém as águias na terceira posição com quatro pontos de vantagem sobre o segundo e outros quatro sobre o quarto da tabela.
O Loulé continua na cabeça do trio do final da tabela classificativa, com mais um ponto que os dois últimos, mas este têm um jogo em atraso, o que vai levar, pelo menos um delEs, a ultrapassar os algarvios.
CALDAS RC 17-8 RUGBY VILA DA MOITA (3-1)
Aconteceu nas Caldas um bom jogo de campeonato, num terreno bem tratado mas muito fofo, fruto da invernia que vai caindo. Com o terreno pesado e macio vieram as lesões que afetaram as duas equipas, mas sobretudo o Vila da Moita.
A primeira parte ofereceu-nos um Caldas pressionante, com bom jogo de avançados em sucessivos rucks e mauls, e a concretizar três das cinco oportunidades que tiveram para marcar ensaio.
Algumas placagens falhadas pelos jovens ribatejanos, traduziram-se em pontos para o Caldas que soube aproveitar o ascendente que foi impondo ao jogo.
Com três ensaios em cada meio tempo a vitória dos beirões nunca esteve em causa, mas os números teriam sido bem diferentes se táticamente tivessem estado ao nível dos lisboetas que se apresentaram com uma equipa bem estruturada e bastante mais adulta que na época transacta.*José Redondo
CR ÉVORA *71-6 RC SANTARÉM (11-0)
Depois da apertada vitória da semana passada na Vila da Moita, o Évora recuperou o seu vigor e castigou o Santarém com uma pesada derrota e com a marcação de 11 ensaios.
Como o resultado confirma foi um jogo com pouca história, que afinal se resume aos 15 minutos iniciais em que os cavaleiros conseguiram equilibrar a partida.
Depois, aos poucos os chaparros tomaram conta das ocorrências e com a quebra física dos escalabitanos foram aumentando a contagem.
No segundo tempo a superioridade dos alentejanos tornou-se ainda mais evidente, e os últimos 40 minutos foram de um só sentido.
RC LOULÉ 0-35* BENFICA RUGBY (0-5)
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Foto: Thani Assiz |
No segundo tempo o ascendente dos benfiquistas acentuou-se e os três ensaios obtidos acabaram por ser reflexo dessa situação.
Vitória justa que mantém as águias na terceira posição com quatro pontos de vantagem sobre o segundo e outros quatro sobre o quarto da tabela.
O Loulé continua na cabeça do trio do final da tabela classificativa, com mais um ponto que os dois últimos, mas este têm um jogo em atraso, o que vai levar, pelo menos um delEs, a ultrapassar os algarvios.
CALDAS RC 17-8 RUGBY VILA DA MOITA (3-1)
Aconteceu nas Caldas um bom jogo de campeonato, num terreno bem tratado mas muito fofo, fruto da invernia que vai caindo. Com o terreno pesado e macio vieram as lesões que afetaram as duas equipas, mas sobretudo o Vila da Moita.
A primeira parte ofereceu-nos um Caldas pressionante, com bom jogo de avançados em sucessivos rucks e mauls, e a concretizar três das cinco oportunidades que tiveram para marcar ensaio.
Algumas placagens falhadas pelos jovens ribatejanos, traduziram-se em pontos para o Caldas que soube aproveitar o ascendente que foi impondo ao jogo.
Sobre os 40' os visitantes marcaram um ensaio, que pôs o resultado ao intervalo em 17-5.
Na segunda parte o RVM corrigiu algumas posições, mas sobretudo a atitude, e logo de entrada volta a reduzir para 17-8.
A partir daqui os caldenses controlaram os acontecimentos, e com as condições do terreno a agravarem-se, o jogo passou a ser mais disputado fisicamente do que com qualidade técnica.
Resultado final justo, mas cada uma das equipas pode queixar-se de si própria por não ter atingido o ponto de bónus.
CR SÃO MIGUEL 13-5 VITÓRIA RUGBY (2-1)
O jogo iniciou-se com 15 minutos de atraso por dificuldades no acesso da equipa visitante à cidade de Lisboa mas isso acabou por beneficiar todos os intervenientes já que a chuva parou quando se apitou para o seu início.
As duas equipas entraram lentas e previsíveis com as defesas a não terem grandes dificuldades em anular as iniciativas de ataque adversárias e foi num momento de inspiração do segundo centro buldogue, numa intercepção a adivinhar a jogada visitante, galgando os 30 m que o separavam do ensaio abriu o marcador. O ensaio não foi convertido.
Imediatamente na resposta, e depois de uma boa captação na reposição de bola em jogo, ao querer ganhar terreno ao pé o jogador do São Miguel provocou um ressalto da bola e depois de alguma confusão surgiu o ensaio visitante, que também não foi convertido.
Na segunda parte o RVM corrigiu algumas posições, mas sobretudo a atitude, e logo de entrada volta a reduzir para 17-8.
A partir daqui os caldenses controlaram os acontecimentos, e com as condições do terreno a agravarem-se, o jogo passou a ser mais disputado fisicamente do que com qualidade técnica.
Resultado final justo, mas cada uma das equipas pode queixar-se de si própria por não ter atingido o ponto de bónus.
CR SÃO MIGUEL 13-5 VITÓRIA RUGBY (2-1)
O jogo iniciou-se com 15 minutos de atraso por dificuldades no acesso da equipa visitante à cidade de Lisboa mas isso acabou por beneficiar todos os intervenientes já que a chuva parou quando se apitou para o seu início.
As duas equipas entraram lentas e previsíveis com as defesas a não terem grandes dificuldades em anular as iniciativas de ataque adversárias e foi num momento de inspiração do segundo centro buldogue, numa intercepção a adivinhar a jogada visitante, galgando os 30 m que o separavam do ensaio abriu o marcador. O ensaio não foi convertido.
Imediatamente na resposta, e depois de uma boa captação na reposição de bola em jogo, ao querer ganhar terreno ao pé o jogador do São Miguel provocou um ressalto da bola e depois de alguma confusão surgiu o ensaio visitante, que também não foi convertido.
Com as duas equipas de novo empatadas, aguardava-se o assumir do jogo por parte de alguma delas mas o que assistiu foi a um jogo trapalhão com inúmeros adiantados e ninguém a saber lidar com uma bola molhada que dificultava o seu manuseamento.
Na segunda parte o São Miguel entrou mais forte e foi empurrando o Vitória para os seus 22 m tendo criado algumas jogadas perigosas e alcançando o merecido ensaio, não convertido, perto dos 50 min. como resultado de um bom movimento por parte dos seus avançados.
Na segunda parte o São Miguel entrou mais forte e foi empurrando o Vitória para os seus 22 m tendo criado algumas jogadas perigosas e alcançando o merecido ensaio, não convertido, perto dos 50 min. como resultado de um bom movimento por parte dos seus avançados.
Continuaram os buldogues a mandar no jogo e sentia-se que a qualquer momento poderia surgir novo ensaio mas apenas conseguiriam pontuar através de uma penalidade em frente dos postes já dentro dos 22 m, isto depois dos sadinos terem equilibrado a contenda e criado alguns movimentos ofensivos perto da área de validação adversária.
Mas o Vitória queria mais e foi para cima dos buldogues, que praticamente jogaram com menos um homem desde os 55 min por sucessivos cartões amarelos, e quase conseguiu marcar mais um ensaio não fosse a solidez defensiva dos da casa que lutaram arduamente para contrariar o ascendente dos homens do Sado.
Mas o Vitória queria mais e foi para cima dos buldogues, que praticamente jogaram com menos um homem desde os 55 min por sucessivos cartões amarelos, e quase conseguiu marcar mais um ensaio não fosse a solidez defensiva dos da casa que lutaram arduamente para contrariar o ascendente dos homens do Sado.
Contudo o resultado não mais se alterou tendo terminado num 13-5 a favor do São Miguel.
Foto de capa: Thani Assiz
Quadros: Mão de Mestre/1ª Divisão
Foto de capa: Thani Assiz
Quadros: Mão de Mestre/1ª Divisão
1 comentário:
Bons jogos em perspectiva na Taça para aferir distâncias entre 1º e 2º campeonatos:
Oitavos-de-final (13/14 de Dezembro)
Jogo 21: Caldas RC/V. Setúbal-Académica
Jogo 22: RC São Miguel/CR Évora-RC Montemor
Jogo 25: Benfica/RC Loulé-Belenenses
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