14 de agosto de 2012

RUGBY CHAMPIONSHIP - AGORA COM OS PUMAS TAMBÉM

Começa este sábado o Rugby Championship, competição que substitui o Tri-Nations disputado entre Nova Zelândia, Austrália e África do Sul, agora com a participação da Argentina, e que promete firmar-se ainda mais como uma das mais importantes e espectaculares provas do Mundo.

O hemisfério Sul continua um passo à frente no que diz respeito a competições de seleção ou de clube/franquia, e é com enorme curiosidade que se aguarda a estréia dos Pumas na Cidade do Cabo, frente aos Springboks.

O sábado vai ver ainda a disputa entre Wallabies e All Blacks, no outro jogo da jornada inaugural de um torneio que se vai prolongar por quase dois meses, com a última jornada a ser disputada no dia 6 de Outubro.

Da Argentina, apesar do entusiasmo com que vai participar pela primeira vez numa competição de seleções de grande importância, além do Campeonato do Mundo, poucas hipóteses de sucesso se aguardam, já que ainda existe um respeitável intervalo entre a sua capacidade e o poder dos seus três adversários.

Com a chamada dos Pumas a este nível competitivo, e considerando também o Torneio das Seis Nações - que reúne as maiores potências da Europa - são 10 as seleções que disputam competições anuais muito exigentes e que lhes permite manterem os melhores níveis competitivos do Mundo.

Basta ver que destas 10 equipas apenas a Itália não se encontra entre as 10 primeiras do ranking da IRB - está na 11ª posição - e cabe a Samoa o papel de intromissão no top-10 sem que tenha ela também lugar numa competição desta natureza.

Recorde-se que a competição de 2011 - a última disputada por três equipas e denominada Tri Nations - foi vencida pela Austrália, que recuperou de uma desvantagem inicial no confronto com os All Blacks, que culminou com a vitória sobre os seus eternos rivais na última jornada por 25-20.

Este ano, que representa o início de um novo ciclo entre Mundiais, é grande a expectativa para saber como as equipas se apresentarão, que novidades nos irão apresentar e como irão reagir aos naturais abandonos pós Mundial.

O Mão de Mestre irá acompanhar o desenrolar do Championship, fique entretanto com o calendário da competição.

Mais detalhes podem ser consultados aqui

1 comentário:

Luís Costa disse...

A equipa dos Pumas perante a África do Sul será constituída por (15 a 1): Lucas Gonzalez Amorosino (Montpellier); Gonzalo Camacho (Exeter Chiefs), Marcelo Bosch (Biarritz), Santiago Fernandez (Montpellier), Horacio Agulla (Bath); Juan Martin Hernandez (Racing), Nicolas Vergallo (Toulouse); Juan Martin Fernandez Lobbe (cap) (Toulon), Alvaro Galindo (Racing), Julio Farias Cabello (Tucumán); Patricio Albacete (Toulouse), Manuel Carizza (Biarritz); Juan Figallo (Montpellier), Eusebio Guinazu (Biarritz), Rodrigo Roncero (Stade Français).

No banco estarão Bruno Postiglioni (La Plata), Marcos Ayerza (Leicester Tigers), Juan Pablo Orlandi (Racing), Tomas Leonardi (San Isidro Club), Leonardo Senatore (Toulon), Martin Landajo (Atlético San Isidro), Martin Rodriguez (Stade Français).

Para nós certamente interessante a continuidade de Júlio Farias como titular, ele que só chegou à seleção principal em 2010, e que é o único a jogar na Argentina no quinze inicial. Um quinze com 12 "franceses", 2 "ingleses" e 1 "argentino".

Uma equipa muito experiente, que tentará mostrar a sua garra, e que tem preparado a sua estreia com grande cuidado.

Os Pumas chegaram à Cidade do Cabo na passada segunda-feira, de modo a garantir a necessária habituação. Alguns dos jogadores da equipa já conhecem bem o ambiente dado terem jogado na Vodacom Cup pelos Jaguares (caso de Farias).

A equipa esteve antes concentrada duas semanas no centro de alto rendimento de Pensacola, depois treinou em Buenos Aires onde fez dois jogos com o Stade Français (Velez e Santa Fé - na grande Buenos Aires).

Para a África do Sul seguiram todos os convocados para o Championship.

Será muito interessante ver qual será a estratégia Argentina perante a África do Sul.

Santiago Phelan é um treinador criativo, mas a maioria dos seus jogadores estão rotinados no "estilo top 14" (como se viu no Mundial). Dos grandes artistas do Mundial de 2007 apenas sobra Hernandez, pelo que provavelmente teremos uma Argentina parecida com a do último Mundial, com um jogo mais fechado do que gostaríamos.

Mas não será que assim irá facilitar o trabalho dos Springbooks?

Não terá Phelan algum às na manga?

Esperemos que sim.