Nas Caldas da Rainha os pelicanos não conseguiram travar o Santarém, e o melhor que conseguiram foi o bónus defensivo (13-18), enquanto em Arcos de Valdevez o Vila da Moita consegue uma precisos vitória sobre o Guimarães por 25-32 e dá um passo na fuga à despromoção, enquanto aos bravos resta a pequena consolação do bónus defensivo.
Veja no final dos textos o gráfico da posição das equipas na tabela classificativa no 1º terço da prova, além do habitual quadro da classificação, resultados da jornada e jogos da próxima etapa.
SÃO MIGUEL 0-7 LOUSÃ (0-1)
Se olharmos para o tempo de ocupação de terreno pelas duas equipas, o resultado não traduz o que realmente aconteceu ontem no Estádio 1º de Maio, já que os lousanenses estiveram praticamente todo o tempo de jogo no campo dos lisboetas.Mas se o resultado for a análise da forma como ambas as equipas se comportaram técnica e tacticamente, há que concordar na justeza do resultado.
A um domínio forte a nível de melées e alinhamentos, onde na primeira parte os lousanenses perderam o único alinhamento que não deviam ter perdido quando na bola de jogo tiveram um favorável perto da área de validação, corresponderam os visitados com algum domínio a nível de rucks, onde estiveram bem recuperando até algumas bolas.
Mas o domínio duma equipa sobre a outra não é determinante para uma vitória quando a oposição é feita por um adversário que montou uma estratégia defensiva de muito boa qualidade, nunca permitindo, fosse a nível de avançados, fosse pelas linhas atrasadas, qualquer veleidade ao melhor conjunto em campo.
Este melhor, só significa posse de bola, pois melhor é quando um treinador consegue com a matéria prima que tem, contrariar os ascendentes adversários.
Com um ensaio aos 24 minutos chegou-se ao intervalo.
Pensou-se que com a forte penalização a que tinha sido sujeito o pack avançado de visitado, começasse a vir ao de cima uma maior superioridade lousanense.
Tal não aconteceu e até foi o São Miguel a ter um boa oportunidade de igualar quando aos 30 minutos numa jogada que daria ensaio para a Lousã um último movimento de bola no solo permitiu um contra-ataque adversário com o jogador lisboeta a correr 80 metros acabando por ser travado in extremis já em falta.
Seria de todo injusto, como aflitivos foram para os beirões os últimos 5 minutos onde o São Miguel esteve em vias de poder marcar quando colocou o jogo na última dezena de metros da área da Lousã.
Com um ensaio aos 24 minutos chegou-se ao intervalo.
Pensou-se que com a forte penalização a que tinha sido sujeito o pack avançado de visitado, começasse a vir ao de cima uma maior superioridade lousanense.
Tal não aconteceu e até foi o São Miguel a ter um boa oportunidade de igualar quando aos 30 minutos numa jogada que daria ensaio para a Lousã um último movimento de bola no solo permitiu um contra-ataque adversário com o jogador lisboeta a correr 80 metros acabando por ser travado in extremis já em falta.
Seria de todo injusto, como aflitivos foram para os beirões os últimos 5 minutos onde o São Miguel esteve em vias de poder marcar quando colocou o jogo na última dezena de metros da área da Lousã.
Texto: Francisco Rios
Reagiram os mouflons, mas sem transformação - já falámos nestas linhas diversas vezes da importância destes "pequenos" factores (transformações, pontos de bónus...) - e as duas equipas repetiram as marcações antes do intervalo, para uma vantagem do Évora por 10-14 ao intervalo.
No segundo tempo o Montemor esteve melhor, voltando a marcar ensaio desta vez com transformação, mas as faltas que cometeram e deram direito a pontapés aos postes por parte dos chaparros - de que resultaram mais 6 pontos - foram fatais...
Mas esta partida, este é um dérbi local, com o Caldas à procura de se redimir e o Santarém querendo obter a sua terceira vitória. Esperava-se um jogo tenso. E o resultado poderia cair para qualquer dos lados.
A tarde apresentou-se muito ventosa, a ameaçar chuva, que contudo não fez a sua aparição.
Bancadas muito compostas com as duas claques bem representadas.
O Santarém começou com uma forte vantagem de vento e determinado a jogar na metade do seu
adversário. Esta pressão inicial foi recompensada nos primeiros oito minutos, com a marcação de duas penalidades.
O primeiro pontapé ao 4º minuto e o segundo no 8º minuto. Esta última penalidade foi chutada ainda a partir do meio-campo escabilitano. Um pontapé fantástico de mais de 50 metros do médio de abertura Rafael Morales, um internacional brasileiro de bom nível.
Mas o Caldas respondeu com uma boa pressão a jogar o seu Rugby, com a oval na mão, e os esforços pelicanos conquistaram uma penalidade aos 12 minutos, bem convertida pelo seu nº 10, Tommy Lamboglia, para reduzir o déficit.
Os cavaleiros continuaram com a sua pressão, beneficiando do forte vento a favor. No entanto, os
pelicanos mostraram um grande espírito, atacando, sempre que tinham posse.
O vento forte prejudicou os alinhamentos e muitos manuseamentos viram a trajetória da oval desviada.
No 20º minuto, o Caldas tem uma linha de ataque bem dentro do meio-campo do Santarém, mas
o lance é desperdiçado por um mau passe.
1º Quarto: Caldas 3-6 Santarém
O Caldas jogou com determinação contra um vento muito forte. Mas necessitariam ser mais precisos nos passes e evitar chutar a posse da oval e tentar ganhar território.
O Santarém entrou confiante, atacando com velocidade e movendo a bola rapidamente mas a defesa do Caldas, muito enérgica, frustrou muitas das suas tentativas de marcar.
O Caldas produziu algumas jogadas empreendedoras aos 24 minutos. A partir de uma penalidade
jogada à mão pelo médio de formação, Salvador Cambournac, o número 9 pelicano progrediu
com o objetivo da linha de meta, mas uma placagem final gorou a chance de conseguir pontuar.
Nos cinco minutos seguintes o Caldas ganhou um alinhamento, jogou em profundidade, mas
sem sucesso.
Nesta fase o Santarém cometia muitas faltas e erros de manuseamento impedindo um Rugby com
sequência.
Aos 29 minutos, contudo, o Santarém conquistou uma formação ordenada bem dentro dos
22 metros do Caldas e marcou um ensaio, bem convertido pelo seu chutador habitual. Uma excelente, penetração do defesa Francisco Montoya a evitar várias tentativas de placagem e a finalizar a jogada clinicamente.
Aos 30 minutos, o Caldas conquistou mais uma penalidade por tackle alto, mas o alinhamento
conquistado não deu em nada, aos 35 minutos, o Caldas desperdiçou mais um alinhamento devido a uma má introdução - as dificuldades do forte vento a fazerem-se sentir - e até final do primeiro período o Santarém procurou jogar a partir dos seus avançados, sempre perigosos quando em posse da bola.
1ª Parte: Caldas 3pts (1P) / Santarém 13pts (1E, 1T, 2P).
Os pelicanos podiam sentir-se satisfeitos com o seu desempenho na primeira metade do jogo. Contiveram a maior pressão dos cavaleiros e procuraram atacar à mão sempre que o ensejo se proporcionava. O Santarém não capitalizou a vantagem do vento a favor, mas mostrou-se ameaçador sempre que contra atacou.
Jogo em aberto, ambas as equipas a precisarem de melhorar a qualidade do passe e deixar de
desperdiçar movimentos promissores por indisciplina no jogo no chão e erros não-forçados.
Nos terceiros 20 minutos, os dois lados anularam-se. Muitas infracções e muitos movimentos sem
a sequência mais esclarecida. Jogo muito competitivo, mas falta de Rugby fluente, fruto de
inúmeras interrupções.
O Caldas precisava marcar pontos e tentar encontrar uma maneira de sair deste impasse. O Santarém sabia que o ímpeto teria que pertencer ao Caldas, colocando todo o seu empenho em defender a liderança e conquistar a vitória.
3º Quarto: Caldas 3-4 Santarém
O último quarto adivinhava-se decisivo. Aos 69 minutos, o Caldas reduziu a vantagem através de uma penalidade de Tommy Lamboglia.
Faltas consecutivas no breakdown por parte dos cavaleiros levam a um “amarelo” para o seu 2ª linha
aos 71 minutos.
Faltava uma faísca ao jogo pelicano, mas no minuto 73, Claúdio França rompe a defesa de
Santarém e executa o toque de meta, entre os postes. A conversão de Tommy Lamboglia foi
um pro-forma.
Marcador em 13-13 à entrada dos últimos 5 minutos.
Ambas as equipas procuraram a vitória, entregando-se ao jogo com todas as suas forças o que empolgava as bancadas.
E o momento decisivo chegou aos 79 minutos e para o Santarém. Perda de bola do Caldas
ao tentar jogar rápido uma penalidade, movimentação rápida da oval para a esquerda e
ensaio pelo centro Manuel Dentinho.
No tempo restante os pelicanos mostraram a fibra de que são feitos, jogando com coragem.
Instalaram-se nos últimos 22 metros do Santarém, conquistando formações ordenadas sucessivas e, mesmo no final tentaram jogar uma penalidade rapidamente à mão à entrada dos 10 metros dos cavaleiros. O Santarém pôs tudo na defesa da sua linha de vantagem e conseguiu aguentar a
vantagem.
Resultado Final: Caldas 13pts (1E, 1T, 2P)) / Santarém 18pts (2E, 1T, 2P).
Jogo muito disputado, nem sempre jogado com qualidade, o vento forte, principalmente na primeira parte com alguma responsabilidade.
Uma tarde sombria e escura, a obrigar à iluminação artificial antes do intervalo, mas um jogo muito animado, honra aos jogadores de ambas as equipas, e que prendeu a assistência.
Uma partida tipicamente de dérbi local a que os participantes se entregaram com paixão e entrega.
Nenhuma das equipas deixou de lutar para impedir vantagem ao adversário. Alguns incidentes por indisciplina típica de jogador lutando no limite, mas sem atitudes antidesportivas de parte a parte.
O Caldas colocou em jogo todo o seu espírito e coragem, mas acabou derrotado ao não conseguir concretizar em pontos as oportunidades de que dispôs.
O Santarém aproveitou melhor, em termos de marcação a vantagem de jogar a favor do vento, aproveitando com mais eficácia as suas chances, e acabou por merecer a vitória.
O aplauso final das bancadas foi o prémio para os intervenientes que jogaram Rugby.
Texto: António Ferreira Marques
MONTEMOR 17-20 ÉVORA (3-2)
O dérbi alentejano confirmou a imprevisibilidade destes encontros, mesmo que tudo indique um mais provável vencedor, e desta vez isso começou logo a acontecer no início do jogo, em que uma intercepção deu os primeiros 7 pontos aos visitantes.Reagiram os mouflons, mas sem transformação - já falámos nestas linhas diversas vezes da importância destes "pequenos" factores (transformações, pontos de bónus...) - e as duas equipas repetiram as marcações antes do intervalo, para uma vantagem do Évora por 10-14 ao intervalo.
No segundo tempo o Montemor esteve melhor, voltando a marcar ensaio desta vez com transformação, mas as faltas que cometeram e deram direito a pontapés aos postes por parte dos chaparros - de que resultaram mais 6 pontos - foram fatais...
CALDAS 13-18 SANTARÉM (1-2)
O Santarém vence um muito disputado dérbi do Oeste, depois de na semana anterior, as duas equipas tinham tido resultados mistos com o Caldas a ter uma derrota pesada frente ao Benfica, e o Santarém a vencer por uma margem apertada o São Miguel.Mas esta partida, este é um dérbi local, com o Caldas à procura de se redimir e o Santarém querendo obter a sua terceira vitória. Esperava-se um jogo tenso. E o resultado poderia cair para qualquer dos lados.
A tarde apresentou-se muito ventosa, a ameaçar chuva, que contudo não fez a sua aparição.
Bancadas muito compostas com as duas claques bem representadas.
O Santarém começou com uma forte vantagem de vento e determinado a jogar na metade do seu
adversário. Esta pressão inicial foi recompensada nos primeiros oito minutos, com a marcação de duas penalidades.
O primeiro pontapé ao 4º minuto e o segundo no 8º minuto. Esta última penalidade foi chutada ainda a partir do meio-campo escabilitano. Um pontapé fantástico de mais de 50 metros do médio de abertura Rafael Morales, um internacional brasileiro de bom nível.
Mas o Caldas respondeu com uma boa pressão a jogar o seu Rugby, com a oval na mão, e os esforços pelicanos conquistaram uma penalidade aos 12 minutos, bem convertida pelo seu nº 10, Tommy Lamboglia, para reduzir o déficit.
Os cavaleiros continuaram com a sua pressão, beneficiando do forte vento a favor. No entanto, os
pelicanos mostraram um grande espírito, atacando, sempre que tinham posse.
O vento forte prejudicou os alinhamentos e muitos manuseamentos viram a trajetória da oval desviada.
No 20º minuto, o Caldas tem uma linha de ataque bem dentro do meio-campo do Santarém, mas
o lance é desperdiçado por um mau passe.
1º Quarto: Caldas 3-6 Santarém
O Caldas jogou com determinação contra um vento muito forte. Mas necessitariam ser mais precisos nos passes e evitar chutar a posse da oval e tentar ganhar território.
O Santarém entrou confiante, atacando com velocidade e movendo a bola rapidamente mas a defesa do Caldas, muito enérgica, frustrou muitas das suas tentativas de marcar.
O Caldas produziu algumas jogadas empreendedoras aos 24 minutos. A partir de uma penalidade
jogada à mão pelo médio de formação, Salvador Cambournac, o número 9 pelicano progrediu
com o objetivo da linha de meta, mas uma placagem final gorou a chance de conseguir pontuar.
Nos cinco minutos seguintes o Caldas ganhou um alinhamento, jogou em profundidade, mas
sem sucesso.
Nesta fase o Santarém cometia muitas faltas e erros de manuseamento impedindo um Rugby com
sequência.
Aos 29 minutos, contudo, o Santarém conquistou uma formação ordenada bem dentro dos
22 metros do Caldas e marcou um ensaio, bem convertido pelo seu chutador habitual. Uma excelente, penetração do defesa Francisco Montoya a evitar várias tentativas de placagem e a finalizar a jogada clinicamente.
Aos 30 minutos, o Caldas conquistou mais uma penalidade por tackle alto, mas o alinhamento
conquistado não deu em nada, aos 35 minutos, o Caldas desperdiçou mais um alinhamento devido a uma má introdução - as dificuldades do forte vento a fazerem-se sentir - e até final do primeiro período o Santarém procurou jogar a partir dos seus avançados, sempre perigosos quando em posse da bola.
1ª Parte: Caldas 3pts (1P) / Santarém 13pts (1E, 1T, 2P).
Os pelicanos podiam sentir-se satisfeitos com o seu desempenho na primeira metade do jogo. Contiveram a maior pressão dos cavaleiros e procuraram atacar à mão sempre que o ensejo se proporcionava. O Santarém não capitalizou a vantagem do vento a favor, mas mostrou-se ameaçador sempre que contra atacou.
Jogo em aberto, ambas as equipas a precisarem de melhorar a qualidade do passe e deixar de
desperdiçar movimentos promissores por indisciplina no jogo no chão e erros não-forçados.
Nos terceiros 20 minutos, os dois lados anularam-se. Muitas infracções e muitos movimentos sem
a sequência mais esclarecida. Jogo muito competitivo, mas falta de Rugby fluente, fruto de
inúmeras interrupções.
O Caldas precisava marcar pontos e tentar encontrar uma maneira de sair deste impasse. O Santarém sabia que o ímpeto teria que pertencer ao Caldas, colocando todo o seu empenho em defender a liderança e conquistar a vitória.
3º Quarto: Caldas 3-4 Santarém
O último quarto adivinhava-se decisivo. Aos 69 minutos, o Caldas reduziu a vantagem através de uma penalidade de Tommy Lamboglia.
Faltas consecutivas no breakdown por parte dos cavaleiros levam a um “amarelo” para o seu 2ª linha
aos 71 minutos.
Faltava uma faísca ao jogo pelicano, mas no minuto 73, Claúdio França rompe a defesa de
Santarém e executa o toque de meta, entre os postes. A conversão de Tommy Lamboglia foi
um pro-forma.
Marcador em 13-13 à entrada dos últimos 5 minutos.
Ambas as equipas procuraram a vitória, entregando-se ao jogo com todas as suas forças o que empolgava as bancadas.
E o momento decisivo chegou aos 79 minutos e para o Santarém. Perda de bola do Caldas
ao tentar jogar rápido uma penalidade, movimentação rápida da oval para a esquerda e
ensaio pelo centro Manuel Dentinho.
No tempo restante os pelicanos mostraram a fibra de que são feitos, jogando com coragem.
Instalaram-se nos últimos 22 metros do Santarém, conquistando formações ordenadas sucessivas e, mesmo no final tentaram jogar uma penalidade rapidamente à mão à entrada dos 10 metros dos cavaleiros. O Santarém pôs tudo na defesa da sua linha de vantagem e conseguiu aguentar a
vantagem.
Resultado Final: Caldas 13pts (1E, 1T, 2P)) / Santarém 18pts (2E, 1T, 2P).
Jogo muito disputado, nem sempre jogado com qualidade, o vento forte, principalmente na primeira parte com alguma responsabilidade.
Uma tarde sombria e escura, a obrigar à iluminação artificial antes do intervalo, mas um jogo muito animado, honra aos jogadores de ambas as equipas, e que prendeu a assistência.
Uma partida tipicamente de dérbi local a que os participantes se entregaram com paixão e entrega.
Nenhuma das equipas deixou de lutar para impedir vantagem ao adversário. Alguns incidentes por indisciplina típica de jogador lutando no limite, mas sem atitudes antidesportivas de parte a parte.
O Caldas colocou em jogo todo o seu espírito e coragem, mas acabou derrotado ao não conseguir concretizar em pontos as oportunidades de que dispôs.
O Santarém aproveitou melhor, em termos de marcação a vantagem de jogar a favor do vento, aproveitando com mais eficácia as suas chances, e acabou por merecer a vitória.
O aplauso final das bancadas foi o prémio para os intervenientes que jogaram Rugby.
Texto: António Ferreira Marques
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Parabéns CRE! RUMO À SUBIDA
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