Jogou-se no
fim de semana passado a jornada 8 do Campeonato Nacional da Segunda Divisão,
Zona Norte/Centro com encontros bem disputados.
Embate entre
serranos e bairradinos, com a vitória clara dos primeiros e vitórias fáceis de
Famalicão em Aveiro e Guimarães em casa perante o Braga.
No jogo
grande da jornada defrontaram- se segundo e terceiros classificados num embate
com alguma expectativa. Em fim de semana de folga da Primeirona a Lousã
apresentou vários jogadores da equipa principal o que fez, e muito, a diferença
entre equipas. A equipa da casa foi superior em todos os setores do jogo pelo
que a vitória não merece nenhuma contestação. A falta de ritmo dos bairradinos
foi fatal, para a equipa e deixa, com este resultado, alguns amargos de boca na
equipa da Moita. Seja como for, e para efeitos de acesso, à fase final, a
Bairrada atrasa-se um pouco em relação ao Famalicão, que venceu, como lhe competia,
mas nada que seja preocupante
A seguir a análise,
sempre certeira, do Professor José Redondo;
“Núcleo Rugby da Lousã, 64 – Moita R.C.
Bairrada, 17
O Núcleo de Rugby da Lousã, equipa satélite do Rugby Club da Lousã recebeu a equipa do Moita R.C. da Bairrada.
Podendo utilizar até 5 jogadores da equipa principal, os lousanenses utilizaram essa prerrogativa do regulamento das equipas satélites para reforçarem o Núcleo. A equipa lousanense, que tem vindo a subir de jogo para jogo, entrou no jogo decidida a resolver logo no início uma partida que se adivinhava com alguma dificuldade. O Moita da Bairrada , apresentou na Lousã uma equipa muito jovem, liderada por alguns jogadores mais experientes e que surpreendeu pela excelente qualidade técnica de muitos dos seus jogadores. Mas a falta de competitividade dos bairradinos foi por demais evidente logo no início quando aos 8 minutos os lousanenses já venciam por 14-0.
Aí os visitantes como que acordaram e passados sete minutos alcançaram o seu primeiro ensaio reduzindo para 14-7. Mantendo a pressão e apertados pelo resultado mais uma vez os lousanenses voltaram a acelerar, construindo algumas jogadas de bom efeito, fazendo mais dois ensaios aos 20 e 28 minutos. E foi sem mais nenhuma alteração no marcador que se chegou ao intervalo com o resultado em 26-7.
No recomeço aos 7 minutos os bairradinos, numa boa jogada de penetração pelos avançados reduziram para 26-12. A resposta dos locais aos 10 minutos com novo ensaio transformado colocou o resultado em 33-12 e aí a quebra física e anímica dos visitantes tornou-se notória. Não foi por isso de estranhar que, com outro ritmo competitivo, ao contrario da equipa da Bairrada que já não jogava desde o começo de Dezembro foram aparecendo ensaios aos 16, 18, 26 e 29 que colocaram o resultado nuns dilatados 59-12.
Numa reacção final os visitantes reduziram aos 32 minutos num ensaio não transformado para aos 37 os lousanenses fazerem o seu décimo e ultimo ensaio.
De notar que os bairradinos, da Moita/Anadia - a aldeia ibérica com o maior número de atletas inscritos - mostraram possuir jogadores com uma excelente qualidade técnica, mas onde se nota alguma falta de ritmo competitivo.
Uma palavra para a injustiça que é uma equipa disputar um campeonato em que está praticamente 8 semanas sem disputar qualquer encontro. Só um espirito forte e assinalável permite que jogadores amadores mantenham a chama acesa. Ou a Federação regressa aos antigos torneios de abertura, que dão ritmo e permitem às equipas saberem no inicio da temporada o patamar em que querem competir nessa época, além de aumentar o número de jornadas, ou assim estão criadas todas as condições para a diminuição do número de praticantes da modalidade.
José Redondo”
O Núcleo de Rugby da Lousã, equipa satélite do Rugby Club da Lousã recebeu a equipa do Moita R.C. da Bairrada.
Podendo utilizar até 5 jogadores da equipa principal, os lousanenses utilizaram essa prerrogativa do regulamento das equipas satélites para reforçarem o Núcleo. A equipa lousanense, que tem vindo a subir de jogo para jogo, entrou no jogo decidida a resolver logo no início uma partida que se adivinhava com alguma dificuldade. O Moita da Bairrada , apresentou na Lousã uma equipa muito jovem, liderada por alguns jogadores mais experientes e que surpreendeu pela excelente qualidade técnica de muitos dos seus jogadores. Mas a falta de competitividade dos bairradinos foi por demais evidente logo no início quando aos 8 minutos os lousanenses já venciam por 14-0.
Aí os visitantes como que acordaram e passados sete minutos alcançaram o seu primeiro ensaio reduzindo para 14-7. Mantendo a pressão e apertados pelo resultado mais uma vez os lousanenses voltaram a acelerar, construindo algumas jogadas de bom efeito, fazendo mais dois ensaios aos 20 e 28 minutos. E foi sem mais nenhuma alteração no marcador que se chegou ao intervalo com o resultado em 26-7.
No recomeço aos 7 minutos os bairradinos, numa boa jogada de penetração pelos avançados reduziram para 26-12. A resposta dos locais aos 10 minutos com novo ensaio transformado colocou o resultado em 33-12 e aí a quebra física e anímica dos visitantes tornou-se notória. Não foi por isso de estranhar que, com outro ritmo competitivo, ao contrario da equipa da Bairrada que já não jogava desde o começo de Dezembro foram aparecendo ensaios aos 16, 18, 26 e 29 que colocaram o resultado nuns dilatados 59-12.
Numa reacção final os visitantes reduziram aos 32 minutos num ensaio não transformado para aos 37 os lousanenses fazerem o seu décimo e ultimo ensaio.
De notar que os bairradinos, da Moita/Anadia - a aldeia ibérica com o maior número de atletas inscritos - mostraram possuir jogadores com uma excelente qualidade técnica, mas onde se nota alguma falta de ritmo competitivo.
Uma palavra para a injustiça que é uma equipa disputar um campeonato em que está praticamente 8 semanas sem disputar qualquer encontro. Só um espirito forte e assinalável permite que jogadores amadores mantenham a chama acesa. Ou a Federação regressa aos antigos torneios de abertura, que dão ritmo e permitem às equipas saberem no inicio da temporada o patamar em que querem competir nessa época, além de aumentar o número de jornadas, ou assim estão criadas todas as condições para a diminuição do número de praticantes da modalidade.
José Redondo”
Em Guimarães
os bravos cumpriram o que se esperavam deles e vencem o vizinho Braga com ponto
bónus ofensivo.
Em Aveiro o
Famalicão venceu com ponto bónus ofensivo. Sem muitas mais informações sobre o
jogo realçamos a diferença final no resultado, menos do que se poderia esperar.
Com a
conclusão da jornada 8, e sem jogo em atraso registados, fica assim a
classificação
JORNADA DO FIM DE SEMANA 31/JENIRO E 1/FEVEREIRO
Vamos agora olhar para os dois jogos a ser disputados no fim de semana de
31 Janeiro e 1 de Fevereiro, com uma partida em cada dia, o que é bom pois
assim o público que quiser pode ir ver os dois jogos. Foi adiado o jogo BRAGA –
AVEIRO
O Líder Guimarães tem uma deslocação difícil à Moita da
Bairrada para defrontar o clube local, ferido de recente derrota na Lousã, mas
desejoso de pontuar frente a um clube a quem nunca ganhou (em tempos recentes,
pelo menos). Os bravos continuam a sua caminhada, imparáveis, para a fase
final, e quase a meio do campeonato são líderes incontestados.
Mas o moita precisa urgentemente de pontuar para não deixar
o Famalicão fugir do seu encalço, pelo que tudo fará para ganhar pontos ao Guimarães,
quantos mais melhor.
Duas equipas – já se defrontaram este ano para Taça de Portugal
– que praticam um muito bom rugby, e que irão proporcionar um belíssimo espectáculo.
A ver.
Jogo de tripla, com ligeira vantagem para o Guimarães.
A equipa da Escola Agrária de Coimbra tem sido uma das desilusões do ano mas ainda vai muito a tempo de emendar a mão e nada melhor que a visita de um forte candidato a Final Four para dar ritmo e animo aos charruas.Vamos a ver se conseguem dar a volta por cima a um início de Campeonato menos bom.
O Famalicão vai tentar amealhar o maior número possível de pontos
para manter-se dentro da vaga livre de acesso à Fase Final do Campeonato, pelo
que quererá ganhar o jogo de Coimbra.
Jogo a seguir com interesse; damos vantagem ao Famalicão.
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