25 de novembro de 2010

LOBOS APRIMORAM ALCATEIA

TRÊS ALTERAÇÕES NO XV INICIAL DA EQUIPA PORTUGUESA, QUE NÃO CONSTITUEM SURPRESA e devem melhorar o rendimento global da equipa.

O pack avançado dos Lobos tem tido um comportamento acima daquilo a que estamos habituados, muito por força da presença de Julien Bardy que se tornou rapidamente um imprescindível no grupo.


Chegou a temer-se que Julien não pudesse participar do jogo deste final de semana, pois a pancada que recebeu no nariz, na última partida, poderia ter tido outras consequências.

Felizmente isso não se confirmou, e o terceira linha do Clermont estará em campo para defrontar o Canadá.

Quem regressa à equipa, depois de um pulinho a França para cumprir um compromisso com o seu clube, é Cristian Spachuk, e o seu regresso vai garantir um melhor rendimento à primeira linha, que tão bem esteve nos dois primeiros encontros.

Anthony Alves que fez a sua estreia contra os E.U.A., regressou por sua vez ao seu clube, mas pela primeira vez em muitos anos, e sem que esse facto nos permita relaxar, a equipa nacional tem ao seu dispor um conjunto de meia dúzia de atletas que se podem revezar naqueles lugares tão especializados.

O mesmo é válido para a segunda linha, que com a ausência de Juan Severino vê Rui d’Orey vestir a camisola número 4, e Eduardo Acosta entrar para o banco.

Também neste sector parece garantida a qualidade da equipa, com a presença de quatro excelentes jogadores.

A terceira linha tem sido a menina dos olhos de quem viu os jogos anteriores, e se o grande destaque vai para Bardy, a verdade é que Vasco Uva, Tiago Girão e Laurent Balangué tem sido companheiros à altura para as ocasiões.

Quanto às linhas atrasadas a única alteração que se vai verificar é a entrada de Gonçalo Foro para a ponta e Bernardo Silveira para o banco, ficando o jovem José Lima de fora.

Esta mudança, independentemente do valor individualdos jogadores em questão, vai por certo melhorar o rendimento coletivo dos nossos três quartos, com Frederico Oliveira mais apoiado pela experiência de Gonçalo Foro.

Fique aqui com a equipa nacional, e pedimos desculpa pela dúvida em relação ao número de internacionalizações de José Pinto, mas as informações oficiais da FPR são contraditórias e nós não possuímos elementos que nos permitam saber qual das versões é a verdadeira.



Este é o terceiro encontro entre Portugal e o Canadá, que nas duas vezes anteriores teve resultados favoráveis aos canadianos, mas em 2008, em Lisboa, o resultado foi bastante aceitável considerando que Portugal ocupava na altura o 23º posto do ranking da IRB, e o Canadá era 15º.

Hoje a situação é semelhante, com alguma vantagem relativa para os Lobos, que vão na 21ª posição, contra o 14º ligar ocupado pelo nosso adversário do final de semana.

Veja o quadro dos resultados anteriores.



Nos últimos 12 meses os canadenses disputaram cinco jogos, e apenas perderam um, na semana passada contra a Geórgia em Tbilisi.

Fique também com a relação dos jogos efetuados pelos Canucks neste período.



Em relação ao encontro de sábado, o favoritismo está do lado dos visitantes, mas a verdade é que Portugal não tinha conseguido reunir um grupo tão bom de jogadores há muito tempo, e a mudança de direção técnica do grupo parece ter trazido um novo espírito e dinâmica à equipa, como normalmente acontece nestas circunstâncias, o que, tudo somado, cria condições únicas para que Portugal consiga uma vitória histórica.

Força Portugal!

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