13 de maio de 2021

SEVENS DE REGRESSO COM EUROPEU MASCULINO E FEMININO

A Rugby Europe anunciou ontem o regresso dos campeonatos europeus de sevens, masculino e feminino, que foram interrompidos devido ao surto de Covid-19 que assolou todo o mundo. 

Assim, as últimas edições do Europeu de Sevens tiveram lugar em 2019, tanto no masculino como no feminino, e vamos hoje relembrar um pouco da história do nosso rugby na variante reduzida, onde já fomos muitas vezes os melhores da Europa.

Infelizmente a falta de visão de quem tem dirigido o rugby nacional não permitiu que continuássemos no topo da Europa - para não falar da nossa saída do Circuito Mundial... - e não se vislumbra nenhuma iniciativa válida que nos possa erguer àquelas alturas novamente.

2002 a 2010
O Europeu de Sevens teve a sua primeira edição em 2002, sendo disputado com dois torneios de apuramento e depois um torneio final que tudo decidia.

Portugal começou da melhor maneira, assumiu a liderança dos sevens na Europa e lá se manteve por muitos anos.
Não será estranho a esta posição a realização em Portugal de um grande torneio internacional - o Lisboa Sevens, que se disputou entre 1987 e, precisamente, 2002 - que deu aos jogadores portugueses uma experiência e conhecimento invejáveis em termos da Europa. Antes do Lisboa Sevens já em Coimbra se realizava um torneio de sevens, pela mão do professor Toni Cabral Fernandes.









 (Infelizmente não temos todos os resultados dos anos de 2002 a 2009, Mas as classificações de Portugal são as indicadas)

2011 a 2019
Em 2011 a Rugby Europe resolveu transformar o Campeonato da Europa numa espécie de Circuito, a que chamou Grand Prix Sevens composto por vários torneios, encontrando-se o vencedor da prova pela soma dos pontos obtidos nos diversos torneios que a compunham.

Em 2011 foram quatro os torneios do GPS - Lyon, Moscovo, Barcelona e Bucareste - e Portugal ultrapassou na classificação geral a Inglaterra no último minuto da final de Bucareste, batendo a Espanha por 14-10, com um brilhante ensaio de Duarte Moreira que ainda hoje recordo!

Em 2011 o GPS foi reduzido a três torneios e mais uma vez a classificação de Portugal dependia da sua classificação na última etapa - em Odense, na Dinamarca - mas perdendo na final com a França por 21-12, Portugal terminou a prova na segunda posição, a dois pontos da Inglaterra, que desta vez não deixou fugir o título.

Em 2019, última edição da prova, que foi composta pelos torneios de Moscovo e Lodz, Portugal ficou na oitava posição, aguardando-se com alguma expectativa qual será o comportamento da nossa seleção - que no Mão de Mestre chamamos de Linces para que não haja confusão com os Lobos, nossa seleção de XV - nos dois torneios deste ano que se realizam em Lisboa nos dias 5 e 6 de Junho e em Moscovo nos dias 25 e 26 do mesmo mês.

Entretanto o nome do campeonato deixou de ser Grand Prix para passar a ser Championship Series, a exemplo do que acontece no Europeu de XV e, curiosamente, a França, a Inglaterra a Irlanda e o País de Gales não vão participar. Não fosse a participação da Escócia e dir-se-ia que alguma surpresa vai surgir... mas lá que parece, parece...

 
Com a ausência daquelas quatro equipas o numero de participantes do Championship foi reduzido a oito, disputando-se mais dois níveis competitivos que serão o Trophy Series (Em Zagreb na Croácia nos dias 19 e 20 de Junho e em Budapeste, Hungria, nos dias 9 e 10 de Julho) e o Conference 1 (Belgrado, Sérvia, nos dias 4 e 5 de Junho), com a participação das equipas que podem ver no quadro.


Para conhecer mais da história da seleção de sevens de Portugal pode consultar  portugalsevens.maodemestre.com/ e ainda esta semana publicaremos toda a informação relativa à nossa seleção nacional feminina.

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