O Direito venceu Agronomia por 35-0, com o respetivo ponto de bónus e está agora apenas a um ponto do segundo classificado e estes resultados acentuam a diferença que existe neste momento entre os três da frente e os outros participantes do Grupo do Título, em especial no que diz respeito ao Direito e ao Belenenses que conseguiram pontos de bónus em todos os jogos que realizaram com os três últimos da tabela.
O Técnico é a excepção, não tendo conseguido bónus em nenhuma das suas vitórias, o que pode vir a ter influência na classificação final do Grupo.
Vejam os comentários de Pedro Sousa Ribeiro (ao jogo Técnico-CDUL) e de Pedro Pinto Fernandes (ao jogo Direito-Agronomia) e no final do texto podem consultar a tabela classificativa atualizada.
TÉCNICO 28-13 CDUL (3-1)
Pedro Sousa Ribeiro
O primeiro jogo desta jornada pôs, frente a frente, numa fria noite de sexta-feira nas Olaias, o clube da casa, o Técnico e o CDUL. Este era um jogo de grande importância para as duas equipas.
O Técnico pretendia manter uma posição que lhe garanta o acesso às meias-finais enquanto ao CDUL, era importante uma vitória para manter acesa a chama que lhe possibilite vir a disputar essa mesma fase do campeonato.
Na fase inicial do jogo foi bastante equilibrado com alguma, pequena, superioridade do Técnico muito por ação dos seus avançados que nos alinhamentos roubaram duas bolas ao adversário, mas principalmente nas formações ordenadas onde a sua superioridade foi total, apesar de numa ocasião ter estado quase em cima da linha de meta do CDUL mas sem conseguir ultrapassá-la.
Neste período o Técnico, conseguiu obter 9 pontos na conversão de pontapés de penalidade enquanto o CDUL apenas conseguiu 3 pontos. Já na fase final da primeira parte Raffaele Storti, quando o CDUL cerca do meio campo lançava uma jogada de ataque, conseguiu roubar a bola a um cdulista e correu para o ensaio, passando assim o Técnico a usufruir de uma vantagem de 14-3 com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo o CDUL entrou disposto a corrigir a diferença pontual e superiorizou-se, nesta fase, ao seu adversário, conseguindo, principalmente pela boa movimentação das suas linhas atrasadas, obter um ensaio que foi transformado e um pontapé de penalidade colocando o resultado em 14-13. Mas acabou aí a superioridade do CDUL.
O Técnico sentindo o perigo de uma reviravolta no marcador, acelerou o seu ritmo de jogo e baseado na sua grande superioridade nas formações ordenadas, conseguiu, depois de um período de forte pressão, obter um ensaio de penalidade após três derrubes consecutivos da formação por parte do CDUL.
Já no período final e continuando a sua pressão sobre o adversário o Técnico obteve o seu terceiro ensaio na sequência de uma execução rápida de um pontapé de penalidade que transformado colocou o resultado final em 28-13 favorável ao Técnico.
DIREITO *35-0 AGRONOMIA (4-0)
Pedro Pinto Fernandes
No segundo jogo da jornada deste fim de semana encontraram-se no campo do GDD em Monsanto as equipas do Direito e da Agronomia, jogo sempre de elevado interesse não só pela qualidade dos clubes envolvidos como pela classificação das equipas, como pela rivalidade existentes entre estes dois emblemas.
Tanto Direito como Agronomia são equipas muito moralizadas pelos últimos resultados obtidos. Por todas estas razoes e mais algumas este jogo traz a nossa máxima atenção e interesse sendo que o resultado era imprevisível e o equilíbrio o que seria de esperar.
Mais uma vez as previsões saíram totalmente ao lado. O GDD, com a sua habitual equipa cujo jogo prima pela solidez defensiva, rapidez e agressividade no ataque cilindrou a equipa de Agronomia que quase não conseguiu chegar à linha de 22 dos da casa durante toda a primeira parte.
Na primeira parte o Direito consegue marcar três ensaios, todos resultado de jogadas de envolvimento de avançados após perfurações de três quartos tanto de Fred Filipe como de Vareta.
Por outro lado a Agronomia não conseguia desenvolver o seu jogo nos três quartos sendo que só conseguia correr de lado, devido a defesa acutilante do Direito e também a falta de soluções.
Ainda nos avançados a poderosa primeira linha de Agronomia nunca conseguiu ganhar um verdadeiro ascendente perdendo inclusive algumas bolas nos alinhamentos.
De resto Jerónimo Portela, Pedro Leal e o três de trás do GDD não complicavam, jogavam simples e lançavam os ataques que sempre eram de enorme perigo para a defesa da Agronomia que dificilmente mas de uma forma bastante valente lá iam conseguindo defender.
Foi nesta toada que se chega ao fim da primeira parte com o GDD a vencer a Agronomia por 24-00 sendo os ensaios marcados por Leal, Travassos e Granate e as transformações sublimemente executadas pelo já suspeito do costume, Jerónimo Portela.
Na segunda parte Direito entra de novo a criar muita pressão remetendo a Agronomia à sua linha de 22 e ganhando logo uma penalidade que Jerónimo converte colocando o resultado em 27 pontos a zero.
Entretanto Direito troca o seu médio de formação, saindo Dias e entrando Queiroz, médio de formação extremamente rápido e ágil que, na saída de mais uma serie de movimentos de maul e ruck, entrega a bola a Jerónimo que fura a linha passando a bola para Vasco Fragoso Mendes e este colocando-a em Zé Maria Vareta que faz um ensaio de belíssimo efeito numa perfeita jogada de envolvimento da linha atrasada do GDD a que a Agronomia nada pode fazer em termos de defesa. Este foi o melhor ensaio do jogo e ponto de bónus para o GDD.
A Agronomia não mais entrou no jogo e entretanto o GDD mexe na sua equipa, entrando Zelu Cabral para primeiro centro o que vem dar mais consistência e força aos três quartos do Direito.
O pack avançado do Direito sempre foi mais efetivo que o de Agronomia tanto a defender como a roubar bolas em rucks, como a atacar.
Agronomia somou muitos erros o jogo todo, lateralizou o jogo, nunca conseguiu fazer um jogo perfurante e passou quase os 80 minutos remetida ao seu meio campo e mesmo dentro da linha de 22 defensiva.
Pensamos que Agronomia estará um pouco desgastada devido a exigência a que tem sido sujeita tanto no campeonato nacional como na taça Ibérica.
A segunda parte quase não tem mais história, o Direito só não acumulou mais pontos por um mero acaso.
Vitória inquestionável e de extrema importância para o Direito que reforça a sua posição no final four e também deixa um aviso muito claro que a luta pelo título esta totalmente em aberto. Mais uma excelente arbitragem de Jose Guilherme Themudo, como sempre muito sóbrio sempre a ler muito bem as vantagens e a deixar fluir o jogo.
Como MVP elege-se Jerónimo Portela pela sua evoluída capacidade técnica mas também pela inteligência de leitura de jogo bem como pela sua criatividade e contínua busca da melhor solução para cada fase de jogo.
Ganhou a equipa mais dominadora, mais inteligente, criativa, rápida e tecnicamente mais evoluída.
NO GRUPO DA MANUTENÇÃO O ARCOS DE VALDEVEZ CONSEGUE IMPORTANTE VITÓRIA NA LOUSÃ
O CR Arcos de Valdevez foi vencer o RC Lousã, na casa do adversário, por 22-21, e este resultado coloca os Beirões numa difícil posição, isolados na última posição da tabela classificativa.
A menos que haja alguma surpresa, tudo indica que apenas na derradeira jornada saberemos quem desce automaticamente para a Primeirona e quem disputará a permanência em jogo decisivo com o segundo classificado da Primeirona, quando Arcoenses e Beirões se encontrarem em Arcos de Valdevez, com o favoritismo a estar inclinado neste momento para o lado dos minhotos.
No Porto o CDUP bateu o Montemor por 21-3, sem ponto de bónus, mas manteve a vantagem para os dois perseguidores que disputaram uma partida muito equilibrada.
TAÇA ZÉ VARANDAS / CARLOS NOBRE
Na verdade foi num encontro muito disputado que se decidiu a 1ª atribuição da Taça Zé Varandas / Carlos Nobre, com os 16-15 com que a Académica venceu o Benfica - embora o Benfica tenha vencido a luta dos ensaios por 3-1 - a dizerem bem do equilíbrio com que decorreu a partida.
Vejam a classificação no quadro que apresentamos.
NO GRUPO DA MANUTENÇÃO O ARCOS DE VALDEVEZ CONSEGUE IMPORTANTE VITÓRIA NA LOUSÃ
O CR Arcos de Valdevez foi vencer o RC Lousã, na casa do adversário, por 22-21, e este resultado coloca os Beirões numa difícil posição, isolados na última posição da tabela classificativa.
A menos que haja alguma surpresa, tudo indica que apenas na derradeira jornada saberemos quem desce automaticamente para a Primeirona e quem disputará a permanência em jogo decisivo com o segundo classificado da Primeirona, quando Arcoenses e Beirões se encontrarem em Arcos de Valdevez, com o favoritismo a estar inclinado neste momento para o lado dos minhotos.
No Porto o CDUP bateu o Montemor por 21-3, sem ponto de bónus, mas manteve a vantagem para os dois perseguidores que disputaram uma partida muito equilibrada.
TAÇA ZÉ VARANDAS / CARLOS NOBRE
Na verdade foi num encontro muito disputado que se decidiu a 1ª atribuição da Taça Zé Varandas / Carlos Nobre, com os 16-15 com que a Académica venceu o Benfica - embora o Benfica tenha vencido a luta dos ensaios por 3-1 - a dizerem bem do equilíbrio com que decorreu a partida.
Vejam a classificação no quadro que apresentamos.
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