Uma excelente vitória por 45-12 sobre a República Checa marcou o início da participação nacional no Rugby Europe Trophy, que ao mesmo tempo serviu de qualificativo na corrida por uma vaga no Mundial de 2019, no Japão.
Com esta vitória Portugal irá agora defrontar o segundo classificado do Rugby Europe Championship (sem contar com a Geórgia, nem com os jogos disputados contra ela) em data ainda não determinada, mas que será ou em Abril ou em Maio de 2018.
Note-se que neste momento a Roménia segue na frente desse grupo, com três vitórias e uma derrota (frente à Alemanha 41-38) e 15 pontos, logo seguida da Espanha que tem o mesmo número de vitórias e derrotas (perdeu na Roménia por 13-3) e 13 pontos na tabela, com a Rússia na terceira posição com nove pontos.
A manterem-se as posições na tabela, Portugal defrontaria a Espanha no derradeiro jogo do apuramento Europeu, e que vai indicar quem disputará com o 3º classificado do Pacific Nations Cup o acesso direto ao Mundial, e quem deverá ainda disputar a repescagem, que tem reservada a última vaga no Japão.
Voltando ao Rugby Europe Trophy Portugal defende este ano a sua posição de vencedor da divisão, tendo a possibilidade no final da época de discutir com o último classificado no Rugby Europe Championship, um lugar na divisão superior em 2018-2019.
Nunca é de mais repetir que nunca antes da descida de Portugal ao segundo nível competitivo da Rugby Europe houve lugar à disputa de qualquer play-off, sendo a troca entre último do Championship e vencedor do Trophy (que tinham na altura outros nomes) automática.
Portugal parece ter estado distraído quando deixou passar esta introdução sem a contestar pública e determinadamente, pois se houve alguma reclamação ninguém no mundo do rugby a ouviu...
Entretanto já se disputaram cinco jogos no Trophy deste ano, e o destaque vai para a Holanda que disputou e venceu duas partidas, ocupando o primeiro lugar na classificação.
Os holandeses serão o próximo adversário dos Lobos, em partida que se vai disputar no dia 10 de Fevereiro.
2 comentários:
Uma vitória que devia se mais que previsível , jogar com a equipa que subiu da 3 divisão tinha-se a obrigação de apresentar MAIS e Melhor .
Quando se coloca a fasquia tão baixa temos este treme treme , o burburim que se fazia sentir de medo já se torna recorrente .
Mais do mesmo , SEM JOGADORES ORIUNDOS DE FRANÇA , apenas de elogiar o ZÉ LIMA , um Pedro Betencourt a passar férias no Porto e os restantes PORTUGUESES a ficarem fora das opções .
Uma seleção sem rumo e à deriva , como o actual elenco federativo . Exemplo é ter um segunda linha a fazer um pontapé cruzado sem sentido a 5 m da linha de ensaio !!!!!!!!
Fiquei chocado que quando se quer credibilizar uma modalidade já fragilizada , temos na foto de grupo o Treinador PRINCIPAL de cerveja na mão .
Não sei se é este o espirito de manifesta descontração , a imagem que se deve passar para gerações futuras . Se os padrões de comportamento e de espirito que a FPR QUER PASSA são estes , tenho muitas dúvidas que os resultados voltem a melhorar , em especial com este elenco , aliás os resultados têm sido prova de isso .
Até parece mal estar a comentar negativamente um jogo no qual a equipa portuguesa dominou do principio até o fim - e venceu - mas, tal como os pais querem sempre o melhor para seus filhos, os adeptos não podem apenas contemplar a vitória e perderem a vista…
O positivo ? Antes de tudo – mas depois da vitoria, claro – foi a descoberta deste abertura que parece ser uma excelente opção. José Rodrigues faz parte daqueles jogadores que basta ver jogar uns minutos para concluir que está acima do normal. Tal como quando se viu jogar pela primeira vez Adérito Esteves, Pedro Bettencourt, Vasco Fragoso Mendes, Nuno Sousa Guedes ou Sebastião Villax e outros…
O negativo ? Fracos na mêlée, problema que apenas será resolvido com o reforço dos profissionais. E também jogo que continua muito “estereotipado” Sevens, jogo especular para o público, jogo para “curtir” entre três-quartos e jogo, jogo “a moda Fidji”, por ter vários nomes mas ou que é certo é que não é aquele estilo de jogo que permitiu a Portugal, ao fim da primeira parte do jogo contra os Blacks em 2007, marcar o ensaio que certamente mais contou na sua história.
Quando vermos num jogo dos Lobos uma mêlée aos 5 metros da linha de golo e um medio de formação optar por deixar a bola entre os pés do terceira linha centro até a equipa marcar o ensaio de avançados, então poderemos dizer que Portugal inicio a sua “revolução copérnicana” !
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