Tonga ficou com a segunda posição, apesar de ter conseguido o mesmo número de pontos que os japoneses, mas como o desempate é feito tendo em consideração o resultado do jogo entre as duas equipas, a vantagem foi para o Japão que venceu aquele jogo por 28-27.
A competição começou a ser disputada em 2006 - esta foi a sua sexta edição - e se nos primeiros anos nela participara equipas de desenvolvimento neozelandesas e australianas, primeiro, e apenas neo zelandesas, depois, agora ela é somente disputada entre as três equipas das ilhas do Pacífico - Fiji, Samoa e Tonga - e o Japão.
Os japoneses começaram só com derrotas no ano inaugural, para depois, e durante três anos conseguirem uma vitória contra duas derrotas, sendo que no ano passado e este ano conseguiram duas vitórias e uma derrota apenas.
Refira-se que nos seis anos da competição, apenas em 2007 (Samoa) e em 2009 (Fiji) o vencedor conseguiu o pleno, vencendo os seus três adversários.
Apesar da vitória e do ensaio que deu o ponto bónus - alcançado já para além dos 80 minutos - John Kirwan, a antiga vedeta All Black e actual treinador dos japoneses, não se mostrou muito satisfeito, talvez porque parte do resultado do jogo se ficou a dever à grande indisciplina dos fijianos, que foram penalizados com dois cartões amarelos e ouros tantos vermelhos.
Com este resultado no entanto, o Japão começa a ser olhado como forte candidato ao terceiro lugar no seu grupo de apuramento do Mundial deste ano, atrás da Nova Zelândia e da França, mas à frente do Canadá e de Tonga.
E se esta classificação não dá direito à passagem aos quartos de final, dá em contrapartida acesso direto ao Mundial de 2015, a realizar em Inglaterra, o que representa um enorme passo para o Japão, que é o país organizador da competição em 2019, e que, tendo embora participado em todos os Mundiais anteriores, nunca conseguiu melhor que uma vitória na fase de qualificação - em 1991 frente ao Zimbabwé e em 2007 com o Canadá.
Apesar disto, e do lento evoluir da sua capacidade competitiva, a verdade é que existem no Japão mais de 3.600 clubes com mais de 122 mil jogadores inscritos na respectiva Federação - no ranking dos jogadores inscritos, o Japão ocupa um honroso sexto lugar entre todos os países que jogam rugby no mundo - o que permite pensar que a sua posição no ranking da IRB apenas poderá fortalecer-se, no futuro.
Veja o quadro dos resultados e da classificação final.
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