Na verdade as nossas equipas nacionais da variante estão já a trabalhar, com destaque para a equipa masculina que esta época desportiva já participou no Safari Sevens e em dois torneios na América do Sul - Punta del Este (Uruguai) e Viña del Mar (Chile) - onde conseguiu um excelente terceiro lugar no primeiro dos torneios batendo a Alemanha por 19-5, e um quarto lugar no segundo torneio, ao perder com a Argentina por 21-31.
A partir de agora, conhecidos os passos que podem levar aos Jogos Olímpicos a seleção nacional começa um período de intenso trabalho com destaque para o facto de - ao contrário do que aconteceu em tempos recentes - haver um claro foco num gruo de jogadores que desde o início da época estão trabalhando em conjunto, e entre os quais poucas mudanças houve desde o Safari Sevens, passando pelos torneios na América do Sul e culminando na convocatória agora anunciada para os trabalhos que se avizinham.
Em tempos recentes não houve qualquer lógica nas convocatórias, com trocas de jogadores que chegaram à totalidade entre um torneio e outro, mas desta vez parece que algo mudou e dos 12 jogadores que viajaram para África, cinco voltaram a viajar para a América do Sul, e dos 19 jogadores que estiveram no Safari Sevens, Punta del Este Sevens e Viña del Mar, apenas três não estão presentes na convocatória de 36 que agora vai trabalhar.
Dos outros 20 agora convocados, mais de metade que já tem experiência internacional: Afonso Rodrigues, António Vidinha, Diogo Ribeiro, Duarte Moreira, Duarte Pinto Gonçalves, João Belo, João Freudenthal, João Vaz Antunes, Rodrigo Marta, Tomás Appleton, Vasco Fragoso Mendes e Vasco Ribeiro.
Ou seja e resumindo, António Aguilar constituiu a equipa com 16 jogadores que estiveram em actividade recente e estão na convocatória, juntou-lhes mais 10 jogadores com experiência internacional - alguns deles com grande experiência! - e concluiu com 10 novos atletas que constituem assim um grupo com experiência e que começa a ganhar coesão, espírito de grupo e consciência de um certo modelo de jogo...
Que não venha nenhum cientista ou doutor dar cabo deste trabalho!
Do plano de trabalho agora apresentado apenas uma nota menos positiva - embora se compreendam as limitações orçamentárias duma federação à beira da falência - que diz respeito ao facto da equipa partir para Hong Kong sem qualquer participação num torneio onde pudessem ser postos à prova aqueles que ainda não puderam mostrar o que valem, e ao mesmo tempo, dar tempo de jogo aos restantes.
Quero com isto dizer que é importante que os sevens nacionais tenham pelo menos duas equipas em actividade no período de preparação, permitindo resolver sem grande dano problemas de lesões, impedimentos pessoais ou de opções técnicas.
Veja a seguir os quadros de preparação da seleção nacional masculina e também da seleção feminina (incluindo a actividade nacional no caso da equipa feminina.)
PLANO DE PREPARAÇÃO DA SELEÇÃO MASCULINA
PLANO DE PREPARAÇÃO DA SELEÇÃO FEMININA
CONVOCATÓRIAS
SELEÇÃO MASCULINA
SELEÇÃO FEMININA
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