A França, depois de um mundial francamente negativo deu hoje mostra da sua real capacidade, e foi, talvez, a melhor equipa em campo, ou pelo menos quem mais trabalhou para marcar.
Mas do outro lado estava a Nova Zelândia, que, apesar do dia negativo de Piri Weepu que podia ter comprometido toda a equipa, e da necessidade de recorrer ao seu quarto (!) médio de abertura, soube aproveitar a oportunidade que teve de marcar e soube defender com humildade e intransigência, acabando por ser um justo vencedor - os minutos finais do encontro, a que associaram aos restantes fatores a sabedoria de gerir um resultado, foram disso a prova inequívoca.
É justo realçar que os campeões do mundo foram sem qualquer dúvida a melhor equipa do campeonato, e a frieza dos números é disso confirmação - veja todos os resultados e classificações no nosso blog sobre a competição.
A França, que graças à lesão de Morgan Parar foi forçada a utilizar o ostracizado François Trinh-Duc, só pode queixar-se de si própria: a sucessão de tiros nos pés começou com o inédito anúncio, antes da prova começar, de que o seu treinador já não o era, ou melhor iria deixar de o ser, e o seu substituto estava lá!
Mas a verdade é que Marc Lievremont não esteve à altura da tarefa, e a solução de recurso dos dois formações no lugar do par de médios, revelou-se uma asneira grosseira - e a atuação de Trinh-Duc quando entrou em campo e deu uma vida nova - à francesa! - à equipa, foi a estalada que o treinador francês merecia!
A França jogou muito bem, mas fica por saber se foi graças à gestão de Lievremont, ou à mão livre dos seus jogadores...
Em resumo, foi um grande campeonato, e se a final ficou longe do que se gostaria, em termos de exibição e de jogo ofensivo, fica-nos no olho aquela meia final entre a Nova Zelândia e a Austrália, que vai ser reproduzida milhões de vezes por todo o mundo - e você pode ver este jogo, e todos os outros, no site da IRB, quer seja a versão integral, ou apenas os melhores momentos.
Parabéns à Nova Zelândia e até Londres, em 2015!
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