20 de outubro de 2011

ELEIÇÕES NA FPR

A MENOS DE 24 HORAS DO ATO ELEITORAL QUE VAI INDICAR QUEM DIRIGE OS DESTINOS da Federação Portuguesa de Rugby para o quadriénio 2011-2015, não podemos deixar de fazer algumas referências - curtas - sobre o assunto.

Amado da Silva concorre sozinho, o que não deixa de ser estranho quando se continuam a ouvir tantas vozes que reclamam contra a sua gestão, de Janeiro de 2010 até ao presente.



Mas afinal o único significado que esta corrida a solo pode ter, é que os clubes não sentiram necessidade de substituir o atual presidente da FPR - pelo que as vozes que se fazem ouvir não representam nada mais do que os seus próprios emissores.

Assim, e tendo em consideração que se aproximam anos determinantes na modalidade, o mínimo que se pode pedir aos clubes e seus representantes, é que não atrapalhem quem se adiantou, pois ao fazê-lo estão a contradizer a sua própria natureza de não adversários do candidato.

Quer isto dizer que os clubes não podem criticar a gestão Amado da Silva durante quatro anos?

Nada disso - mas há que fazê-lo com base nos seus atos e não nas suas ideias, porque essas, por falta óbvia de alternativas, são as que nos vão dirigir durante o próximo ciclo do Campeonato do Mundo.

Quanto àqueles que dão a cara e fazem publica expressão de ideias alternativas e criticas - não sendo clubes ou outros com assento na Assembleia Magna do rugby português - esses tem todo o direito em continuar a fazê-lo, já que o rugby não pertence apenas a quem naquela Assembleia tem assento, mas sim a todos quantos, de uma ou outra forma estejam envolvidos com a modalidade.

É nesse sentido que o Mão de Mestre continuará a fazer as criticas que entende oportunas, sempre na estrita demonstração pública do que o seu autor pensa, sem servir de correia de transmissão de ninguém e sem medo de quaisquer represálias, já que em nada é devedor a nenhuma instância do rugby português, e sempre respeitou e continuará a respeitar as pessoas, independentemente das suas ideias ou atos - desde que feitos na tentativa de servir o rugby nacional, mesmo quando os objetos da sua critica não tenham comportamento urbano ou educado.

Dito isto fica também claro que não iremos fomentar, como não fomentámos no passado, uma campanha contra a direção chefiada por Amado da Silva, mas estaremos atentos para denunciar os atropelos e asneiras grosseiras que vão sendo feitas, a coberto de uma impunidade que, apesar de tudo, o fato de ser o único candidato a apresentar-se ao eleitorado, não legitima.

Aproveitamos enfim, para desejar a Amado da Silva - depois do aprendizado porque passou nestes quase dois anos que leva no cargo - as maiores felicidade e os maiores sucessos para o rugby português.

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