19 de julho de 2010

7 BOLAS CURTAS

O MUNDIAL UNIVERSITÁRIO DO PORTO ESTÁ À PORTA e algumas dúvidas quanto aos participantes e calendário dos jogos, surgiram.

Se a desistência dos Estados Unidos no princípio do mês já tinha causado algumas dores de cabeça à organização, a desistência, agora das equipas femininas da África do Sul e França, não melhorou o ambiente.

O mais curioso desta situação é que ainda não vi nada publicado sobre o assunto em Portugal, e acabei de saber o que se estava passando através do Rouget Maia, da ESPN do Brasil

Hoje, sem qualquer informação sobre o facto, o site da competiçãoapresenta uma nova listagem de equipas, com a redução de 20 para 14 (!) turmas no masculino e de 12 para 10 no feminino.
Até este momento, a um dia do iníco do Mundial, ainda não foi publicado o respectivo calendário atualizado, mas a relação dos desistentes parece ser, no masculino, Austrália, França, Quénia, África do Sul, Ucrânia e Estados Unidos da América, e no feminino França e África do Sul.
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EM INGLATERRA OS SEVENS CONTINUAM NA ORDEM DO DIA, depois de terminado o Circuito Nacional, vencido pelos Samurai International, e depois também da primeria etapa do Premiership 7’s.
Saracens e Harlequins ficaram com os lugares de acesso ao torneio final, a realizar em 6 de Agosto, e na próxima sexta à noite, disputa-se a segunda etapa desta competição, com a participação de Leeds Carnegie, Leicester Tigers, Newcastle Falcons e Sale Sharks, que será, aliás com o a primeira etapa, transmitido directamente pela ESPN UK.
Entretanto a RFU começa a preocupar-se com os sevens, e decidiu contratar um conjunto de 10 jogadores, sem contrato com clubes da Aviva Premiership, para formar um núcleo duro que garanta a melhoria dos níveis do jogo reduzido no país.
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SPRINGBOKS EM DIFICULDADE NA FORMAÇÃO DA EQUIPA com o afastamento por castigo de Jean de Villiers, e por lesão, do segunda linha Andries Bekker (2,08 mt), depois de ter perdido a colaboração do outro gigante, Bakkies Botha (201 mt), logo na primeira jornada.
E se o castigo de Botha não levanta nenhuma dúvida, já na suspensão de duas semanas sobre de Villiers o caso muda de figura, já que o árbitro do jogo não puniu o jogador – aliás como não puniu uma placagem/agressão de Rene Ranger quase no final da primeira parte do jogo sobre Zane Kirchner, o defesa sul africano – e acabou por ser a agora omnipotente comissão de arbitragem a decidir da suspensão.
Curiosamente, o outro segunda linha sul africano, Danie Rossouw (1,96 mt), que foi punido com um cartão amarelo logo no início do jogo, não aparece na lista dos suspensos, parecendo que a poderosa comissão entendeu que Alain Rolland, o árbitro irlandês, não terá visto bem a situação.
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A ESCÓCIA DERROTOU A IRLANDA EM JOGO FEMININO de preparação para o Mundial que se vai desenrolar de 25 de Agosto a 1 de Setembro em Inglaterra, com a participação de 12 equipas – Nova Zelândia, Inglaterra, França, Canadá, E.U.A., País de Gales, Austrália, Irlanda, Escócia, Suécia, Cazaquistão e África do Sul
A primeira parte do jogo de treino foi dividida em duas metades de 20 minutos e a segunda parte jogou-se em 40 minutos, com ambos os treinadores a fazerem todo o gênero de experiências, já que se bem que uma vitória – mesmo num jogo treino – era um incentivo que a Escócia (e a Irlanda também!) necessitava, a ocasião foi mais centrada naquelas experiências e no trabalho de sistematização dos esquemas de jogo.
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O ANTIGO ALL BLACK GRANT FOX AFIRMOU ACREDITAR que otreinador sul africano Peter de Villiers deve assumir grande parte da culpa neste início de época sem brilho dos Springboks.
Fox não consegue entender porque os Boks insistem em manter a sua interpretação das novas leis, e não parecem dispostos em adaptar-se a essas mudanças., apesar dos Bulls terem vencido o Super 14, precisamente tirando partido da nova situação.
O ex All Black insistiu que é altura de de Villiers deixar de culpar os árbitros e Richie McCaw e assumir as suas responsabilidades em exibições tão pobres.
Segundo Fox, os Blacks estão de volta ao topo e são desde já a nova referência no mundo do rugby, ficando a aguardar que o jogo do final do mês perante a Austrália constitua um desafio mais exigente para a equipa neo zelandesa.
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JOE ROKOCOKO ESTARÁ DE VOLTA COM A CAMISA 11 no XV da Nova Zelândia frenta à Austrália, retomando o lugar a René Ranger, que se estreou num teste completo contra a África do Sul, marcando um ensaio de grande nível, mas estando também envolvido numa polémica quanto a uma placagem perigosa sobre o defesa sul africano.
Rokocoko está definitivamente decidido em segurar o seu lugar na equipa para o Mundial de 2011, de tal forma que acabou de recusar uma milionária oferta do Toulon, para disputar o ambicioso TOP 14 francês na época que se vai iniciar.
O Toulon queria Joe – e estava disposto a pagar um milhão de dólares americanos por isso –  para jogar ao lado de Jonny Wilkinson, Carl Hayman, George Smith, Joe van Niekerk, Paul Sackey e Rudy Wulf, numa equipa que em 2009-2010 gastou cerca de 16,5 milhões de euros, e se prepara para gastar mais na época que se avizinha.
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PORTUGAL PERDE UM LUGAR NO RANKING MUNDIAL fruto davitória do Uruguai sobre o Cazaquistão, no recente encontro a contar para o apuramento para o Mundial da Nova Zelândia.
O Uruguai sobe assim para a 21ª posição, enquanto a Romênia, apesar de ter vencido a Tunísia se mantém na mesma 19ª posição, a escassos 0,7 pontos da Rússia, a 18ª colocada.
O Nova Zelândia continua a aumentar a sua vantagem no topo da classificação, graças a mais uma vitória sobre a África do Sul, que, apesar das duas recentes derrotas, consegue ainda manter quatro pontos de avanço sobre a Austrália, sua adversária do próximo sábado.
O Quênia subiu à sua melhor classificação de sempre, graças à sua primeira vitória de sempre sobre o Zimbabwe.
Aliás a equipa queniana subiu nove lugares no ranking neste mês de Julho, graças a duas vitórias sobre o Uganda, além da outra já referida vitória.

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