21 de setembro de 2014

FRANÇA VENCE SEVENS EM BUCARESTE E É NOVO CAMPEÃO EUROPEU

Ao bater a Espanha na final por 21-17, a França não só venceu o torneio de Bucareste como se tornou o novo campeão da Europa, ultrapassando a Inglaterra que liderava a prova anteriormente, mas que, graças a um conjunto de resultados de segunda categoria neste final de semana, que a deixaram no oitavo lugar no fim do torneio, desceu ao terceiro posto do Grand Prix, em igualdade de pontos com a Rússia.

A Espanha esteve a vencer a França até dois minutos do final, quando um passe desastrado do seu ponto entregou a bola aos franceses, que na sequência acabaram por marcar o ensaio da vitória - nos sevens os erros pagam-se caros e foi o que aconteceu mais uma vez.


Enquanto a Espanha ficou na classificação geral do GPS na quinta posição, a Escócia, graças ao terceiro lugar de Bucareste, subiu à segunda posição na geral, enquanto a Bélgica ocupou o sexto posto e o País de Gales o sétimo.

A Geórgia graças à vitória sobre Portugal ficou na oitava posição, uma acima da nossa equipa, alargando a vantagem que já trazia na tabela, enquanto Alemanha, Itália e Roménia ocuparam, por esta ordem, os três últimos lugares da geral.

Portugal ficou na nona posição no ranking da prova, de longe a pior classificação nacional desde que foi introduzido o sistema de "circuito" na disputa do título europeu, o que aconteceu em 2011, ano em que a nossa equipa se sagrou campeã europeia de sevens pela oitava vez, para em 2012 ficar na segunda posição e em 2013 ficar na quarta.

No cômputo geral Portugal disputou cinco jogos, tendo perdido quatro, muito próximo do pior possível.

Fique com o quadro dos resultados e a classificação geral do Grand Prix de Sevens 2014.

 
 

13 comentários:

Anónimo disse...

A etapa da Roménia mais pareceu um filme de terror passado lá na Transilvânia, onde o Conde Drácula atormentava as populações.

A equipa nacional, essa, já não atormenta ninguém e apenas a Itália continua teimosamente a não nos querer ganhar, quando já todas as outras - Bélgica, Roménia, Geórgia, Alemanha - o fizeram.

Afinal as condições, o leque alargado de jogadores não passa de um bluff (com 2 F). Bem pode o treinador Netto (com 2 T)ir à prateleira buscar jogadores e fazer-se acompanhar do Sr Morais e do Sr Carvoeira, que o cenário não muda, só piora.

O circuito IRB está à porta e, pelo que se vê, na Austrália, o trio técnico será reforçado pelos treinadores Henrique Rocha, Henrique Garcia, João Luis e João Catulo. Quantos aos 12 jogadores, aguarda-se com expectativa a convocatória do Portela e o Piçarra, que andam a treinar para o Iron Man e devem estar em boa forma e, porque não, o Frederico Sousa, que ainda o ano passado treinava com a malta.

Falando agora a sério, não está na altura de correr com uns quantos - e falo do Sr Morais, responsável pelo Estado a que isto chegou e do Sr Neto - e tudo fazer para a equipa melhore, volta a jogar como sabe e permaneça no circuito mundial?

Ainda estamos a tempo...

Anónimo disse...

Concordo em absoluto. Afinal a culpa era do Pico e agora os crânios em especial o Tomaz não terá consciência da sua incompetência ? É preciso dizer que o rei vai nu. Exigiu condições que nunca ninguém teve e os resultados estão à vista. Esconde - se e nunca assume as culpas quando há muito que é o único responsavel.
Espero que o presidente actue como é sua obrigação.Não é possível admitir que este estado de coisas continue. O senhor todo poderoso do rugby portuguÊs tem que pedir a sua demissão em vez de aceitar atribuir as culpas a terceiros.

Anónimo disse...

A continuar assim para o ano ficamos fora da IRB Sevens Series por troca com a Russia ou China que o Japão já la esta.
No XV ou e já na próxima época ou daqui a duas por troca com a Alemanha ou Belgica.
Depois digam que não foram avisados.

Anónimo disse...

Quando sairmos das Series com o ranking Europeu actual adeus torneios por convite da IRB.
Ja podemos ficar cá dentro a jogar uns contra os outros.
E o triunfo do sistema

Anónimo disse...

A última prática nacional é os governantes virem pedir publicamente desculpas pelas coisas que se passam. Assim foi com o Ministro da Educação e da Justiça.

Os adeptos e toda a gente que de uma forma ou de outra está ligada ao rugby merece um pedido de desculpas.

O Presidente da FPR bem fazia em vir publicamente apresentar desculpas pelo estado da seleção de sevens, pelo estado do rugby, por tudo o que tem feito para afundar a nau.

Anónimo disse...

Alguem tem de põr cobro a isto e pedir responabilidades ao diretor tecnico Nacional como é possivel exibições destas como se pode destruir em apenas 2 anos todo o crédito que tinhamos acumulado nos ultimos 10 anos nos sevens; Não se pode estar sempre a sacudir a água do capote culpando sempre os outros afinal quem escolhe "os outros" não é sempre o suspeito do costume Tomaz Morais e o mesmo se vai passr no quinze vamos ter resultados desastrosos não esqueçer que Roménia, Russsia, Georgia se apuraram diretamente para o Mundial e que vão com certeza colocar a melhor equipa em campo ao contrario dos ultimos anos, quem escolheu toda a equipa do quinze o suspeito do costume, tecnicos sem qualquer expriencia de treinar equipas seniores a excepção de Damien mesmo esse tem 4 ou 5 anos como treinador , bom espero estar enganad

Zé Alpuim disse...

Do que entendo de 7s, é preciso deixar bem claro uma coisa, que poderá ser a possível explicação destes 02 maus torneios:
- quando se faz um Planeamento de Treino específico PARA 7s, e se o executa, nas primeiras semanas as pernas ficam MUITO pesadas;
- se o Objetivo desse planeamento tiver sido o Gold Coast 7s, da iRB Series, então é natural que, por agora, as pernas dos jogadores estejam a sofrer;
- se daqui a um mês tivermos de novo ao nível a que a seleção de 7s nos habituou, não se surpreendam.

Abs,
Zé Alpuim

Anónimo disse...

Quando o Morais e o seu treinador colocam a barra em ficar nos 6 primeiros com uma equipa profissional e com as condições criadas está tudo dito , ficar em nono não é mau é mau demais , por menos o Paulo Bento arrumou as botas ,mas por aqui deve haver uma óptima explicação para o (in)sucesso .
Só os tolos é que continuam a acreditar na bitola do Morais.

Anónimo disse...

Este fim de semana em Bucareste foi uma desilusão autêntica.
Aliás, o circuito europeu este ano ficou muito mas muito aquém daquilo que nós temos obrigação de fazer!!!

No entanto, vou acreditar que ainda não é motivo para entrar em pânico desmedido.
Quero acreditar que estas duas últimas etapas foram encaradas como pré-época e como testes para quando for a sério (já daqui a três semanas na Austrália).
Quero acreditar que estas etapas serviram para fazer testes, rodar jogadores e perceber se alguns deles podem efectivamente constituir mais valias para a equipa.
Quero por fim, acreditar que o que na 1ª etapa das World Series vamos estar melhor, com muitos dos erros corrigidos, com a equipa mais entrosada e com as conclusões tiradas quanto aos jogadores com que podemos contar.

Estou a tentar ver as coisas por este prisma, de maneira a apaziguar o sentimento de frustração que tive este fim de semana.

Só uma nota: não obstante a hipótese de o circuito europeu poder ter servido apenas como painel de testes, a verdade é que corremos sérios riscos de perder apoios do COP...

Anónimo disse...

Falam, falam mas não os vejo a fazer nada. Propostas sérias para substituir o Morais e o Neto? Zero!

Anónimo disse...


A propósito do Sr Morais, vejam o que diz o treinador dos Pumas, numa entrevista ao jornal El Clarin, quando lhe perguntam se tem alguma frase de cabeceira:

-¿Alguna frase de cabecera?


-No desistir jamás! Es de un
preparador físico portugués, Tomaz Morais, que siempre me pegó mucho. Es que yo no tuve una vida fácil y a mí los desafíos me encantan.

Con Portugal jugamos un Mundial con un país con 3 mil jugadores nada más. En el SIC tenés 1.500...

Ou seja, já em 2007, este argentino tinha topado o preparador físico Sr Morais que, desde essa época tem amealhado os louros e não só da participação no Mundial. Assumir as responsabilidades destes últimos 7 anos é que nada.

(http://www.clarin.com/deportes/edicion-impresa/titulo_0_1208879225.html)


Claudio disse...

Alguém tem notícias do Pedro Bettencourt Ávila ? Está a correr bem no Clermont ? Ainda não apareceu nos convocados dos espoirs. Obrigado.

Anónimo disse...

Senhores, metam uma coisa, de uma vez por todas, nessas cabeças:
Acabou a cepa que deu boas uvas durante a década anterior. ACABOU. Secou...

Culpem os clubes, a FPR ou quem melhor lhe caiba o carapuço de uma única coisa: fomos ao mundial e nada capitalizámos. Daí até hoje foi sempre a descer e a ver tudo quanto era país "em desenvolvimento" passar-nos a todo o vapor.

Há vários anos que deixo aqui a minha opinião que agora, por já ninguém nos levar a sério, já não vale de nada: teria sido fundamental para Portugal inscrever-se numa grande região/família de rugby a nível internacional IRB, enquanto tivesse elan: Grande Ibéria ou Mediterrâneo ou qualquer outra coisa que nos tirasse fora da máfia FIRA e seus amigos de leste, que há muito nos andam a comer por tolos... (lembrem-se que fomos ao mundial por causa de um vermelho dado aos 5 minutos de jogo por um árbitro inglês). Agora já ninguém nos quer... e ainda vamos passar pela vergonha de sair da elite dos 7's...
Era essa a estratégia que deveriamos ter tido, essa e tornar o rugby um desporto de clubes comprometidos no crescimento e não numa cambada de "pequenos" que se acomodaram às condições que já atingiram sem nunca mais se preocuparem em ambicionar o dobro! É assim, o portugal dos pequenitos... agora não venham chorar pelo que não se fez!
Há, nisto tudo, uma única excepção: a arbitragem portuguesa colocou dois ou três nomes num nível internacional nunca antes atingido. É o fruto do que o Freddy e o Manuel Barros sabiamente souberam semear!

Tiago Sousa e Silva