29 de novembro de 2011

OS LINCES AFIAM AS GARRAS

DEPOIS DUMA PARTICIPAÇÃO COM FRACOS RESULTADOS no Torneio de Elche, os Linces preparam-se para a primeira participação nas Séries Mundiais de 2011-12.

Uma vitória contra a Inglaterra e cinco derrotas contra as restantes participantes no torneio espanhol, foram o aquecimento que se decidiu dar à nossa seleção nacional na preparação de uma época em que ela disputará mais 10 torneios, divididos em seis nas Séries Mundiais e quatro no Grand Prix da FIRA.


A nossa equipa nacional de 7’s, agora treinada pelo treinador adjunto da nossa seleção nacional de XV, vai estar presente no Torneio do Dubai, nos próximos dias 2 e 3 de Dezembro, integrada no Grupo B da competição, juntamente com os Estados Unidos, a África do Sul e a Nova Zelândia.

Uma equipa renovada em relação à do ano passado, e que poderá ser o início de um novo ciclo, com os olhos postos no Mundial de 2013 e nos Jogos Olímpicos de 2016.

Comparando as duas formações portuguesas – a de 2010 e a de 2011 – verificamos que saíram cinco jogadores, que no seu conjunto somavam a participação em 113 torneios de 7’s, e entraram outros cinco que estiveram presentes em apenas 29 torneios internacionais.

E se isto significa que os cinco jogadores da equipa do ano passado representavam uma enorme experiência, a verdade é que os cinco jogadores que foram incluídos este ano têm uma idade média de 21,6 anos, contra os 25,2 dos que agora não estarão presentes.

Mas a manutenção de sete dos 12 jogadores na equipa garante que a experiência continua a existir – só que agora pressionada pela juventude e ambição dos novos elementos – um com 19 anos, dois com 21, um com 22 e outro com 25 anos de idade.

Quanto aos nossos adversários do primeiro dia, não há nenhum que seja fácil, mas no conjunto dos 16
participantes na competição, não esqueçamos que Portugal faz parte do grupo de quatro que não estão incluídos nos core teams, e que foram divididos pelos quatro grupos da competição – além de Portugal, eles são os Emirados Árabes Unidos, Zimbabwé e Canadá, e recorde-se que na primeira etapa foram Niue, Japão, Papua Nova Guiné e Tonga.

Apesar de Portugal ser a melhor equipa da Europa, a Inglaterra, o País de Gales e a França – países que foram relegados para posições secundárias no Grand Prix da Europa pela nossa equipa - foram preferidas como core teams em desfavor das nossas cores.

Talvez fosse altura dos nossos dirigentes se fazerem impor – como os nossos jogadores já fazem – e conseguirem para Portugal o respeito que lhe é devido...

Mas para isso, primeiro é preciso acreditar!

Quanto aos Estados Unidos, que saíram da Austrália na semana passada na 11ª posição do ranking, eles terminaram a época 2010-11 na 12ª posição e a de 2009-10 no 10º lugar, enquanto a África do Sul foi segunda no ano passado e sexta no ano anterior, e a Nova Zelândia é o campeão em título, e na época precedente terminou na segunda posição – Portugal não pontuou em 2009-10 e foi 13º no último ano.

Recorde-se que terminar entre os 12 melhores é o objetivo traçado pela FPR para a participação dos Linces nas Séries Mundiais.

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