13 de fevereiro de 2019

BELENENSES VENCE NA TAPADA E SOBE AO SEGUNDO LUGAR

Vencendo na Tapada por 17-16, o Belenenses troca de posição com Agronomia e como os dois primeiros - Técnico e Belenenses - ainda têm um jogo a menos que os agrónomos, não será fácil que a final da prova tenha outros protagonistas que não sejam os actuais líderes.

O Técnico manteve a sua primeira posição ao vencer o Cascais, em casa, por 31-19, a aumentou a sua vantagem em relação ao agora segundo com mais um ponto graças ao bónus de ataque conseguido, enquanto o CDUL recebeu e derrotou o seu congenere portuense por 41-12 e se aproximou do Direito.


Confirmando a superioridade das equipas de Lisboa, o Direito foi a Coimbra (melhor dizendo, a Taveiro) vencer os estudantes de preto por 35-20, e deixou a Académica numa posição cada dia mais difícil de lanterna vermelha da divisão.

Começa a desenhar-se um quadro em que à Académica (ou, vagamente, ao Cascais) apenas resta o recurso ao alargamento da Divisão de Honra para assegurar a sua permanência no contato com os mais poderosos do rugby nacional - a exemplo do que se passou com o Técnico em 2012.
Com a proximidade das eleições para os orgãos gerentes da FPR talvez seja altura de negociar esse alargamento...

AGRONOMIA 16-17 BELENENSES (1-1)*
No primeiro jogo da jornada encontraram-se na Tapada dois dos pretendentes a um lugar na final que vai encontrar o campeão nacional da época de 2018/2019.
De forma geral foi um jogo de grande equilíbrio, muito jogado nos terrenos do meio do campo e com poucas oportunidades de marcação de pontos, só assim se compreende ter havido apenas um ensaio para cada lado. 
Como normalmente acontece em jogos deste tipo, são os pequenos detalhes que fazem a diferença e em jogo de grande equilíbrio com poucos erros de ambos os lados apenas o génio de alguns jogadores pode fazer a diferença. 
Foi o que aconteceu do lado da Agronomia onde mais uma vez José Rodrigues agarrou no jogo e fez diferente. Jogou rápido, chutou sempre bem para os espaços desprotegidos, marcou os pontapés todos da sua equipa e ainda ofereceu a Cortes um belíssimo ensaio com um excelente cross kick. 
Não foi portanto com surpresa que a Agronomia saiu para descanso com o resultado a seu favor 10/8. O Belenenses marca na primeira parte o seu único ensaio numa cavalgada desde praticamente o meio campo tendo ainda os azuis desperdiçado cinco pontos em duas tentativas de pontapés aos postes não transformadas. 
Ainda assim o Belém nesta primeira parte logrou alcançar um ligeiro ascendente. 
Agronomia entrou na segunda parte com outro folego e com outra força conseguindo remeter os azuis para a sua linha de 22 durante os primeiros dez a quinze minutos conseguindo assim marcar pontos através de faltas e respectivos pontapés aos postes. 
O Belenenses só conseguiu equilibrar o jogo novamente quando Cortes sai para descansar dez minutos resultado da amostragem de um cartão amarelo. 
A partir daí o jogo voltou ao centro do terreno, ao equilíbrio, tendo o desfecho sido decidido apenas por pontapés aos postes. 
Desta feita Marta não falha mais nenhum pontapé usufruindo de mais uma falta que a agronomia mercê de um fora de jogo perto da área de 22 metros. 
O resultado que estava então nos 16/14 passou para o resultado final de 16/17 ditando a vitória dos azuis em casa dos verdes
Ficou assim um pouco mais clara a luta por um lugar na final pois com esta vitória o Belenenses passa para segundo lugar sendo que a Agronomia tem um jogo a mais. 
Em encontro que a Agronomia tinha que vencer, não foi capaz de ultrapassar o jogo mais sólido do Belenenses que, embora a história da partida tenha sido o equilíbrio, sempre demonstraram maior solidez e consistência de jogo. 
Uma palavra final para Sebastião Cunha, para nós o homem mais influente do lado dos azuis e que no final se mostrou determinante através da recuperação de bolas, demonstrando toda a sua técnica e arte de bem jogar. MVP, portanto, Sebastião Cunha.
* Texto Pedro Pinto Fernandes



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