DIREITO VENCE O CAMPEONATO DERROTANDO NA FINAL O BELENENSES por 9-6, num jogo de resultado incerto até ao último apito.
Este é o oitavo título dos advogados, e o primeiro tri da sua história, sendo apenas a quarta equipa nacional a conseguir tal feito, depois do CDUL (por duas vezes), Benfica e Cascais.
Foi um dia grande de rugby no Universitário de Lisboa, com o excelente relvado a receber as duas principais finais dos campeonatos de Portugal., e a assistir ao regresso do CDUP à Divisão de Honra, num jogo decidido na última bola, na transformação de uma penalidade que deu os 32-30 para os portuenses.
Num jogo de sete ensaios - quatro para os vencedores - o equilíbrio foi a nota dominante, e quem foi à Cidade Universitária não saiu desiludido, pois teve a felicidade de assistir a um excelente jogo de rugby, com as duas equipas a tentarem sistematicamente desenvolver encadeamentos de ataque, com um ritmo muito apreciável para a divisão que representam.
Qualquer das equipas poderia ter vencido, mas o resultado acaba por ser o reflexo do que se passou em campo, e o CDUP foi um justo vencedor.
Pena é que as duas equipas não subam para a Divisão de Honra, pois com toda a certeza o rugby nacional muito ganharia com isso.
Na final principal o Belenenses entrou a ganhar, e na primeira das duas vezes em que foi até à área de 22 de Direito na primeira parte - com minuto e meio de jogo - abriu o marcador através de um drop.
Direito reagiu e pressionou fortemente a linha azul, mas a equipa de Belém defendeu muito bem e não permitiu que os campeões marcassem, o que apenas veio a acontecer aos 18 minutos através de uma penalidade - os advogados já tinham desperdiçado entretanto duas penalidades e um drop.
O empate ao intervalo acaba por ser lisonjeiro para o Belenenses, mas foi só no segundo tempo que Direito assentou o seu jogo, com destaque para o seu médio de formação que conduziu os avançados a um domínio efectivo do jogo, e a que apenas faltou um ensaio para coroar a exibição.
Com mais duas penalidades transformadas na segunda metade do jogo, Direito sofreu nos últimos 15 minutos uma enorme pressão atacante do Belenenses, que tentou fazer girar a bola pelas suas linhas atrasadas, na busca de um ensaio que os poderia levar à vitória.
Mas apesar desse forcing azul o Direito resistiu bem e acaba por ser o vencedor certo de uma partida que foi emocionante até ao último segundo.
Além do formação de Direito, José Pinto, o outro destaque do encontro vai para Eduardo Acosta que esteve muito bem, em especial na perfuração ao nível dos avançados e na conquista da linha de vantagem.
Uma palavra final para o Belenenses, que acabou por justificar plenamente a sua presença na final, e para o trabalho desenvolvido por Albertino Minhoto à frente da equipa, que, apesar da limitação de meios, provou que é possível evoluir sem necessidade de recorrer à importação de valores.
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