8 de janeiro de 2011

7'S EM ALTA NA NOVA ZELÂNDIA

DISPUTOU-SE HOJE A FASE DE GRUPOS DO CAMPEONATO NACIONAL DE SEVENS DA NOVA ZELÂNDIA, e os campeões em título, Waikatu, demonstraram que estão preparados para a defesa da coroa, ao vencerem invictos o grupo em que estavam incluídos.


No último jogo desta fase o Waikatu bateu Otago, no último minuto, e juntou-se a Auckland, Counties Manukau e Taranaki, também vencedores dos três jogos que realizaram, e a Bay of Plenty, Otago, North Harbour e Hawke’s Bay para disputarem, amanhã os quartos de final.


Uma das equipas que se apresentava no topo dos favoritos, a Bay of Plenty, acabou por ser derrotada por Auckland, perdendo o estatuto de cabeça de série e tendo que defrontar nos quartos de final o atual campeão.

Auckland acabou por ser uma das agradáveis surpresas desta fase da competição, apresentado uma equipa recheada de jovens liderada por Malakai Fetikoa e Iosua Timoteo, e apresenta-se como favorita perante Otago nos quartos.

Uma última referência para a velocidade dos jogadores do Counties Manukau e para a evidente superioridade do Taranaki, outro dos candidatos ao título.

Veja aqui o quadro dos resultados, e os jogos iniciais de amanhã.

Note-se a dupla importância deste Campeonato, que não só atribui um invejado título nacional, como é também a última oportunidade do ano para a revelação de novos talentos, e um dos mais atentos observadores dos jogos será com certeza Gordon Tietjens.

O treinador da seleção neozelandesa não deixa de assistir a este evento, e algumas das grandes vedetas dos sevens de preto têm saído das escolas das equipas que aqui se apresentam.

Salvaguardando as devidas proporções, deveria ser em eventos desta natureza que os responsáveis dos Linces deveriam colher as mais sérias informações sobre o estado dos sevens em Portugal.

Voltaremos a este assunto quando falarmos da organização da época de sevens no nosso país, mas uma das regras a ser seguidas deveria ser a ordem de realização dos torneios, que deveria começar por competições de clube regionais, passando a competições de clube nacionais, seleções regionais e, finalmente, à apresentação de três equipas nacionais num grande torneio aberto a equipas de clube – como se fez no passado com o Lisboa 7’s.

Assim, testados em verdadeiras condições de competição, as equipas e os jogadores poderiam dar-se a conhecer, e não tenho qualquer dúvida que os responsáveis nacionais dos nossos sevens daí tirariam o melhor proveito.

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