17 de abril de 2016

SURPREENDENTE QUÉNIA VENCE SEVENS EM SINGAPURA

Quénia vence o Singapura Sevens e mostra claramente que no jogo reduzido não há vencedores antecipados, nem lugares cativos - a coroa está lá para quem mais a quiser levar.

16 anos depois e atravessando fases melhores e fases menos conseguidas, os africanos chegaram ao título e com isso mostraram claramente que nos sevens o caminho para o sucesso está nas mãos de quem aposta naquilo que pode alcançar.

Note-se que no embate directo com Portugal o Quénia leva vantagem, já que em 26 partidas realizadas venceu 16, com a particularidade de, desde o Mundial de 2013, ter vencido sete dos oito jogos realizados com os Linces.
Até ao Mundial de 2013, nos 18 encontros entre as duas selecções, registavam-se nove vitórias para cada lado...(*)

Com este resultado o Quénia sobe ao sétimo lugar da classificação geral, enquanto as Fiji, apesar da derrota, aumentam a sua vantagem sobre a segunda classificada - agora a África do Sul, que ultrapassou a Nova Zelândia - para oito pontos.

Já no fundo da tabela mesmo sem alterações nas posições, houve mudanças importantes para Portugal, que com a vitória sobre o Japão nos quartos de final da Bowl, recuperou dois preciosos pontos em relação à Rússia e quatro em relação ao Japão.

E se a diferença para o Japão fica apenas na prateleira da honra, já os quatro pontos a que Portugal se encontra agora em relação aos ursos deixa tudo para ser decidido nas duas últimas etapas, em Paris e em Londres.
E com o sorteio dos grupos já feito para Paris, diremos mesmo que tudo se pode decidir na fase de apuramento do torneio de França - que bom seria ter o apoio massivo dos portugueses de França nesta altura, mostrando que Portugal não acaba no Caia ou em Vilar Formoso...

PORTUGAL VENCE JAPÃO
Portugal teve um comportamento bastante positivo, mesmo tendo perdido quatro dos cinco jogos realizados.
No primeiro dia, frente a Inglaterra e a Fiji, os portugueses mostraram razoáveis melhorias em especial a defender.
A equipa foi sólida, e as falhas individuais menos sentidas que em recentes ocasiões.
Destaco o jogo com as Fiji, onde após um início que nos deixou preocupados (21-0 nos primeiros quatro minutos) os Linces recuperaram a confiança, e apesar de terem sofrido no segundo tempo mais 17 pontos, ficaram muito longe dos 62 pontos encaixados em Vancouver.

No segundo dia a importante vitória sobre o Japão colocou Portugal pela segunda vez esta época na disputa da Bowl, e só por isso valeu a pena ter ficado acordado...

Agora vamos aguardar como será a equipa portuguesa para essa mais do que importante etapa de Paris...


P.S. - Por motivos de ordem pessoal, não foi possível acompanharmos o decorrer da 7ª etapa do Circuito, realizada em Hong Kong, nem o torneio de qualificação para equipa residente em 2016-2017.
Aqui ficam os quadros de resultados desses dois torneios, referindo que o Japão foi a equipa apurada para substituir no Circuito Mundial, a última das 15 residentes desta época.



(*) - Resultados até 28 de Fevereiro de 2016.

1 comentário:

Claudio disse...

Claro ! Estaremos em Paris !

Acham que o José Lima e o Pedro Bettencourt vão resforcar o grupo neste torneio ? Eu penso que sim.

Abraço.