Ao contrário do que aconteceu no passado recente, a Selecção Nacional de VII - os Linces, como lhes chamamos aqui - é a principal aposta da FPR para a época que teve início no Torneio de Gold Coast na Austrália, no passado mês de Outubro, e que se prolonga até Agosto, quando será disputada a derradeira prova europeia de apuramento para os Jogos Olímpicos, melhor dizendo, para o Torneio de Repescagem para os Jogos Olímpicos.

Confuso? Nós esclarecemos.
Para efeitos dos Jogos Olímpicos, Inglaterra, Escócia e País de Gales são representados por uma única equipa, a Grã-Bretanha.
Assim, se qualquer daquelas equipas conseguir o apuramento olímpico através das Séries Mundiais, para o que precisa de ficar entre os quatro primeiros no final dos nove torneios desta época, ela irá representar a Grã-Bretanha no Rio de Janeiro, e a sua classificação no Grand Prix não será considerada para efeito do apuramento Olímpico, mesmo que seja uma delas a vencer a competição, passando a classificação directa para o primeiro classificado, com excepção dos já referidos ingleses, escoceses ou galeses, de todos os outros participantes.
Mas claro, primeiro uma das equipas britânicas referidas, tem que conseguir a qualificação nas Séries Mundiais.
Mas, se partirmos do princípio que isso vai acontecer - repare que nos últimos cinco anos a Inglaterra esteve entre os quatro primeiros por três vezes, foi quinta numa ocasião e sexta noutra ainda (veja o ranking completo dos últimos cinco anos aqui) - isso significa que as possibilidades de Portugal alcançar nesta competição o apuramento directo, aumentam...
Mas voltemos ao Circuito Mundial e ao Torneio do Dubai.
Na entrevista que ontem publicámos com o Director Técnico Nacional, Prof, Tomaz Morais, ficou bem claro que os três objectivos da nossa representação nacional de sevens são, por ordem de prioridade, a manutenção como equipa residente do Circuito Mundial, o regresso ao top 4 do Grand Prix Sevens da Europa e a qualificação Olímpica.
Para esse efeito a equipa técnica composta por Pedro Netto Fernandes e Rui Carvoeira, e chefiada por Tomaz Morais, escolheu um grupo alargado de jogadores que tem estado a trabalhar no duro, e que vai ao Dubai com o objectivo claro de conseguir pontuar, em especial ficando à frente dos seus adversários mais directos, que são, neste momento, o Japão, o Quénia, o Canadá e a Escócia.
Recorde-se que a partir deste ano o vencedor do Torneio de Apuramento, que terá lugar em simultâneo com o Hong Kong Sevens 2015, classifica-se imediatamente como equipa residente para a época 2015-2016, e a equipa classificada na 15ª posição entre as equipas residentes da época 2014-2015, é automaticamente afastada.
Após a primeira jornada, Portugal e a Escócia estão com 5 pontos, o Canadá tem 3 pontos, o Quénia 2 e o Japão apenas 1.
Agora no Dubai, no primeiro dia os Linces vão defrontar a África do Sul, o País de Gales e o Canadá, e é importante que o Canadá não consiga o apuramento para a Cup, mesmo que Portugal também o não consiga...
Quanto aos outros adversários de Portugal no ranking geral, Escócia e Japão dividem o grupo B com Samoa e a Nova Zelândia, enquanto o Quénia está integrado no grupo C, com os Estados Unidos, Inglaterra e Austrália. Ou seja, é natural que Portugal e sus concorrentes directos, se venham a enfrentar na Bowl, na segunda fase do Torneio do Dubai.
Para esta fase da prova - que inclui o Torneio do Dubai e o de Port Elizabeth, na África do Sul, foram escolhidos os seguintes 12 jogadores:
O Mão de Mestre, como habitualmente nos últimos cinco anos, acompanhará o desenrolar da prova, aqui e no Facebook, mas fique já com o quadro de todos os jogos da primeira fase do Torneio.
Entretanto, pode conhecer a história da nossa equipa nacional de sevens na página que lhe dedicamos.
Bom trabalho, Mão!
ResponderEliminarEsta temporada noao pode haver desculpas.
ResponderEliminarPelos vistos os jogadores tem todas as condicoes, ha dinheiro a ser pago ao fim do mes (mesmo a alguns que nao jogam no seu clube la para os lados de Belem), treinam quando querem e so vao fazer 2 etapas.
Ha treinadores para todos os gostos, em quantidade.
Ha managers/jogadores oo jogadores managers.
Por isso, se criadas como estao todas as condicoes nao se mantiverem no Circuito Mundial, entao, como fazem os ingleses, ser a hora de fazer o accountability, comecando por toda a (enorme) equipa tecnica da FPR.
Estamos todos a torcer para que os resultados sejam bons, permitam somar pontos, manter-nos afastados dos ultimos lugares. E com uma coisa de cada vez, depois, ir pensando nos jogos olimpicos.
Temos jogadores para obter sucessos, por isso, vamos a eles rapazes! Boa sorte Portugal
Mdm olha que o modelo de subida e descida é igual ao da época passada.Não é grave, mas convém registar.
ResponderEliminarAcredito que Portugal vai conseguir uma excelente prestação. O Tomaz tem agora condições e jogadores como nunca teve. Nada lhes falta. Nada lhes foi negado e tem ainda uma corte de treinadores, medicos, fisios, preparadores físicos, nutricionistas ao nível das melhores equipas mundiais. É uma evidência. Temos tudo para conseguir um bom resultado e acreditar que nos podemos classificar para os Jogos, não agora mas seguramente no Europeu.
ResponderEliminarÉ hora de tocar a unir. Deixem-se de tretas e acreditem. Vamos ajudar. Chega de guerrilhas. Não é o Tomaz que tem que provar nada. O sucesso dele é o sucesso do rugby nacional e de todos nós, clubes dirigentes, Direção da fpr e de todos os que gostam verdadeiramente do rugby
ResponderEliminar