O melhor torneio de seleções do hemisfério norte começou no Sábado. O País de Gales defende o Grand Slam e a Escócia procura entregar a "prestigiada" colher de pau.
No Millennium Stadium em Cardiff deu-se o pontapé de saída para o torneio com Gales a receber a Irlanda.
PAÍS DE GALES 22-30 IRLANDA
A Irlanda aproveitou bem os erros dos galeses e O'Driscoll não se afetou com a perda do posto de capitão para Heaslip, e foi o dínamo que a sua equipa precisava para vencer o País de Gales.
Simon Zebo que promete ser um dos destaques deste torneio ensaiou logo aos 10 minutos e esteve novamente em destaque no ensaio do pilar Healy 14 minutos depois, o talonador irlandês pressionou o abertura galês e impediu o pontapé de Biggar, garantiu a posse de bola e na jogada Zebo demonstrou qualidades futebolísticas ao dominar a bola com o calcanhar, mais à frente num pick-and-go o formação Mike Phillips não conseguiu parar o pilar irlandês a caminho do ensaio.
A primeira parte terminava com uma penalidade de Sexton, numa tarde imaculada, a pôr o resultado em 3-23 ao intervalo.
As palavras do treinador galês deverão ter sido fortes no balneário, a sua equipa voltou com maior vontade de disputar o jogo mas um excelente O'Driscoll decidiu intrometer-se na luta normalmente reservada aos avançados e saiu de um ruck para colocar a bola na área de validação logo aos 43 minutos.
Desespero para os galeses.
Cinco minutos depois viria a tardia resposta de Gales, o abertura Biggar ataca a defesa atraindo os adversários e com um passe sublime encontra o ponta Cuthbert que colocou a bola na área de ensaio.
O orgulho ferido levou os galeses a esforço extra e os seus 3/4 combinaram bem para Halfpenny ensaiar 15-30 com 20 minutos para jogar.
Rory Best, já estava no descanso por 10 minutos por falta no breakdown e o formação Connor Murray garantia também 10 minutos no lugar mais caro do estádio.
A Irlanda bateu-se contra a pressão galesa com 14 homens durante 20 minutos e aguentou até aos 75 minutos quando o gigante pilar suplente Craig Mitchel concluiu várias fases com um ensaio para o 22-30 final.
Excelente recuperação dos galeses, dados como mortos ao intervalo, embalados por Halfpenny que joga sempre bem mesmo que a sua equipa perca, mas insuficiente para um rejuvenescido O'Driscoll e Best a comandar a partir da avançada.
PAÍS DE GALES 22-30 IRLANDA
A Irlanda aproveitou bem os erros dos galeses e O'Driscoll não se afetou com a perda do posto de capitão para Heaslip, e foi o dínamo que a sua equipa precisava para vencer o País de Gales.
Simon Zebo que promete ser um dos destaques deste torneio ensaiou logo aos 10 minutos e esteve novamente em destaque no ensaio do pilar Healy 14 minutos depois, o talonador irlandês pressionou o abertura galês e impediu o pontapé de Biggar, garantiu a posse de bola e na jogada Zebo demonstrou qualidades futebolísticas ao dominar a bola com o calcanhar, mais à frente num pick-and-go o formação Mike Phillips não conseguiu parar o pilar irlandês a caminho do ensaio.
A primeira parte terminava com uma penalidade de Sexton, numa tarde imaculada, a pôr o resultado em 3-23 ao intervalo.
As palavras do treinador galês deverão ter sido fortes no balneário, a sua equipa voltou com maior vontade de disputar o jogo mas um excelente O'Driscoll decidiu intrometer-se na luta normalmente reservada aos avançados e saiu de um ruck para colocar a bola na área de validação logo aos 43 minutos.
Desespero para os galeses.
Cinco minutos depois viria a tardia resposta de Gales, o abertura Biggar ataca a defesa atraindo os adversários e com um passe sublime encontra o ponta Cuthbert que colocou a bola na área de ensaio.
O orgulho ferido levou os galeses a esforço extra e os seus 3/4 combinaram bem para Halfpenny ensaiar 15-30 com 20 minutos para jogar.
Rory Best, já estava no descanso por 10 minutos por falta no breakdown e o formação Connor Murray garantia também 10 minutos no lugar mais caro do estádio.
A Irlanda bateu-se contra a pressão galesa com 14 homens durante 20 minutos e aguentou até aos 75 minutos quando o gigante pilar suplente Craig Mitchel concluiu várias fases com um ensaio para o 22-30 final.
Excelente recuperação dos galeses, dados como mortos ao intervalo, embalados por Halfpenny que joga sempre bem mesmo que a sua equipa perca, mas insuficiente para um rejuvenescido O'Driscoll e Best a comandar a partir da avançada.
INGLATERRA 38-18 ESCÓCIA
Em Twickenham a Inglaterra venceu a Calcutta Cup frente aos velhos rivais escoceses.
A Inglaterra até agora vivia muito da vitória frente à Nova Zelância, frente à Escócia o jogo mostrou uma Inglaterra excelente com a bola na mão recorrendo ao excelente pontapé de Farrel quando necessário.
Os 3/4 da Escócia foram capazes de meter os ingleses em sentido mas faltou imaginação no ataque, tirando o excelente Stuart Hogg.
No meio campo de Inglaterra Tuilagi não recuperou de lesão mas (felizmente?) deu o seu lugar a Twelvetrees que se estreou por Inglaterra após boas épocas pelos Tigers e a afirmação do seu talento pelo Gloucester este ano.
A avançada inglesa dominou os adversários e deu o mote para uma boa vitória. Mas foi Sean Maitland logo aos 5 minutos a garantir o primeiro ensaio do jogo, ensaio bem imaginado por Hogg, não enjeitou na estreia os cinco pontinhos.
Chris Ashton respondeu aos 30' por entre dois placadores a encontrar a toque de meta.
Farrel punha pressão nos escoceses com penalidades e ao intervalo 19-11 dava a justa vantagem aos ingleses.
A segunda parte premiava Twelvetrees, uma excelente estreia, logo aos 42 minutos a ensaiar, depois do segunda linha Launchbury já ter visto um ensaio anulado.
A pressão inglesa, embalada pelo Swing Low Sweet Chariot brindava os adeptos com um ensaio, outro segunda linha Parling, após excelente passe do formação Farrel (dias difíceis para Flood).
A Escócia ainda deu um ar da sua graça, um ensaio a partir dos seus 22 com vários jogares envolvidos até Maitland pontapear rasteiro e o defesa Hogg, mais rápido que Flood, ir buscar a oval e colocá-la no ensaio para o final 38-18.
Farrel homem do jogo com 7 em 8 pontapés, e destaque para Hogg na Escócia e as estreias de Twelvetrees e Maitland com um ensaio cada um.
A Inglaterra até agora vivia muito da vitória frente à Nova Zelância, frente à Escócia o jogo mostrou uma Inglaterra excelente com a bola na mão recorrendo ao excelente pontapé de Farrel quando necessário.
Os 3/4 da Escócia foram capazes de meter os ingleses em sentido mas faltou imaginação no ataque, tirando o excelente Stuart Hogg.
No meio campo de Inglaterra Tuilagi não recuperou de lesão mas (felizmente?) deu o seu lugar a Twelvetrees que se estreou por Inglaterra após boas épocas pelos Tigers e a afirmação do seu talento pelo Gloucester este ano.
A avançada inglesa dominou os adversários e deu o mote para uma boa vitória. Mas foi Sean Maitland logo aos 5 minutos a garantir o primeiro ensaio do jogo, ensaio bem imaginado por Hogg, não enjeitou na estreia os cinco pontinhos.
Chris Ashton respondeu aos 30' por entre dois placadores a encontrar a toque de meta.
Farrel punha pressão nos escoceses com penalidades e ao intervalo 19-11 dava a justa vantagem aos ingleses.
A segunda parte premiava Twelvetrees, uma excelente estreia, logo aos 42 minutos a ensaiar, depois do segunda linha Launchbury já ter visto um ensaio anulado.
A pressão inglesa, embalada pelo Swing Low Sweet Chariot brindava os adeptos com um ensaio, outro segunda linha Parling, após excelente passe do formação Farrel (dias difíceis para Flood).
A Escócia ainda deu um ar da sua graça, um ensaio a partir dos seus 22 com vários jogares envolvidos até Maitland pontapear rasteiro e o defesa Hogg, mais rápido que Flood, ir buscar a oval e colocá-la no ensaio para o final 38-18.
Farrel homem do jogo com 7 em 8 pontapés, e destaque para Hogg na Escócia e as estreias de Twelvetrees e Maitland com um ensaio cada um.
ITÁLIA 23-18 FRANÇA
No Domingo, em Itália a recepção aos franceses era recebida com entusiasmo depois da vitória do ano passado.
Este ano o Olímpico transformou-se no Coliseu e os jogadores italianos em autênticos gladiadores!
É histórico o problema dos italianos em haver alguém que consiga pontapear com eficácia, a pressão dos avançados italianos, que não devem nada às outras nações, e também um abertura que pegue no jogo e exija linhas de corrida e bom jogo dos seus 3/4.
Ora nessa equação entrou hoje Luciano Orquera que joga no Brive, em França.
E que começo jogo para Orquera, aos cinco minutos orquestra bem o ensaio para o inevitável Sergio Parisse, o abertura encontra um espaço entre Mas e Maestri e mais rápido que os dois avançados corre para encontrar o seu capitão que corre isolado para o ensaio, Orquera converte.
Feridos os franceses jogam várias fases no 22 italiano e o outro conceituado nº 8 Louis Picamoles arrasta Parisse que em desespero não evita o ensaio francês.
Michalak não converte e Orquera põe mais uma farpa nos franceses com um drop fantástico aos 14 minutos e uma penalidade aos 17.
A França mostra os músculos e após dois off loads deliciosos o ponta Benjamim Fall recebe e só pára nos postes italianos com Michalak a não falhar desta vez, ao intervalo 13-15 e o jogo bem aberto.
Na segunda parte o inferno do Olímpico foi muito forte e Giazzon e Cittadini, frescos do banco, carregaram bolas até Orquera já perto da linha de ensaio conseguir libertar um off load para o pilar Castrogiovanni ensaiar e colocar os italianos novamente na frente, 20-18 (Michalak já tinha adicionado uma penalidade).
Os franceses pressionaram a Itália mas com muita atrapalhação e Parra só viria a entrar depois dos 60 minutos para dar alguma rapidez ao jogo dos franceses.
Orquera dava o lugar a Kris Burton e o australiano, com muita classe viria executar mais um drop que os franceses não esperavam e do qual não recuperaram mais, 23-18.
Nos minutos finais o talonador suplente viu um amarelo já nos seus 22 e o capitão francês Dusatoir pediu formação ordenada.
Muita, muita pressão sobre os italianos que com 14 encontrou o 15º jogador no infernal Olímpico (terá faltado a Portugal?) e os franceses perderiam a bola pela linha lateral após defesa impecável dos italianos, 23-18 final.
Os Italianos parecem não ser já o saco de pancada do 6 Nações, prova é que não seguram a colher de pau e subjugaram a França.
Parisse, Castrogiovanni e um renovado Orquera foram os maestros da equipa e os franceses que entraram um pouco já com a vitóra no papo nunca conseguiram lidar bem com a pressão.
Este ano o Olímpico transformou-se no Coliseu e os jogadores italianos em autênticos gladiadores!
É histórico o problema dos italianos em haver alguém que consiga pontapear com eficácia, a pressão dos avançados italianos, que não devem nada às outras nações, e também um abertura que pegue no jogo e exija linhas de corrida e bom jogo dos seus 3/4.
Ora nessa equação entrou hoje Luciano Orquera que joga no Brive, em França.
E que começo jogo para Orquera, aos cinco minutos orquestra bem o ensaio para o inevitável Sergio Parisse, o abertura encontra um espaço entre Mas e Maestri e mais rápido que os dois avançados corre para encontrar o seu capitão que corre isolado para o ensaio, Orquera converte.
Feridos os franceses jogam várias fases no 22 italiano e o outro conceituado nº 8 Louis Picamoles arrasta Parisse que em desespero não evita o ensaio francês.
Michalak não converte e Orquera põe mais uma farpa nos franceses com um drop fantástico aos 14 minutos e uma penalidade aos 17.
A França mostra os músculos e após dois off loads deliciosos o ponta Benjamim Fall recebe e só pára nos postes italianos com Michalak a não falhar desta vez, ao intervalo 13-15 e o jogo bem aberto.
Na segunda parte o inferno do Olímpico foi muito forte e Giazzon e Cittadini, frescos do banco, carregaram bolas até Orquera já perto da linha de ensaio conseguir libertar um off load para o pilar Castrogiovanni ensaiar e colocar os italianos novamente na frente, 20-18 (Michalak já tinha adicionado uma penalidade).
Os franceses pressionaram a Itália mas com muita atrapalhação e Parra só viria a entrar depois dos 60 minutos para dar alguma rapidez ao jogo dos franceses.
Orquera dava o lugar a Kris Burton e o australiano, com muita classe viria executar mais um drop que os franceses não esperavam e do qual não recuperaram mais, 23-18.
Nos minutos finais o talonador suplente viu um amarelo já nos seus 22 e o capitão francês Dusatoir pediu formação ordenada.
Muita, muita pressão sobre os italianos que com 14 encontrou o 15º jogador no infernal Olímpico (terá faltado a Portugal?) e os franceses perderiam a bola pela linha lateral após defesa impecável dos italianos, 23-18 final.
Os Italianos parecem não ser já o saco de pancada do 6 Nações, prova é que não seguram a colher de pau e subjugaram a França.
Parisse, Castrogiovanni e um renovado Orquera foram os maestros da equipa e os franceses que entraram um pouco já com a vitóra no papo nunca conseguiram lidar bem com a pressão.
Tabela do torneio:
O rugby das principais nações do hemisfério norte não ficou por aqui, os Saxons ingleses perderam frente à Escócia A, um ensaio madrugador do jovem ponta Ducan Taylor inspirou a sua equipa para contrariar as 3 penalidades de George Ford que já acertou a sua saída do Leicester.
O abertura escocês pontapeou mais 8 pontos para o 9-13 final de uma Escócia que sobreviveu à pressão final com apenas 13 jogadores em campo.
O abertura escocês pontapeou mais 8 pontos para o 9-13 final de uma Escócia que sobreviveu à pressão final com apenas 13 jogadores em campo.
SUB-20
Os Sub-20 também disputam as 6 Nações: a Inglaterra bateu a Escócia por 15-6, inspirados pelo pilar Luke Cowan-Dickie que marcou um ensaio na segunda parte mas logo aos 29 minutos formou uma parceria com o outro pilar Kyle Sinclair para subjugar a melée adversária para um ensaio de penalidade.
Os jovens italianos sucumbiram frente aos franceses.
Baptiste Serin e Enzo Selponi (9 e 10) controlaram o jogo para os visitantes e Selponi com uma excelente simulação enganou a defesa para o único ensaio do jogo, final 6-13.
A Irlanda visitou Gales para sair derrotada por 2 pontos, o abertura Sam Davies marcou 12 pontos mas foram os pilares Nicky Smith e Nicky Thomas a dominar as fases estáticas e a proporcionarem boas bases atacantes para os seus 3/4, final 17-15.
Os jovens italianos sucumbiram frente aos franceses.
Baptiste Serin e Enzo Selponi (9 e 10) controlaram o jogo para os visitantes e Selponi com uma excelente simulação enganou a defesa para o único ensaio do jogo, final 6-13.
A Irlanda visitou Gales para sair derrotada por 2 pontos, o abertura Sam Davies marcou 12 pontos mas foram os pilares Nicky Smith e Nicky Thomas a dominar as fases estáticas e a proporcionarem boas bases atacantes para os seus 3/4, final 17-15.
FEMININO
A Inglaterra, potência mundial do rugby feminino, destroçou a Escócia por 76-0 e 12 ensaios sem história.
Large, Chamberlain e Tuson ensaiaram por duas vezes com Reed a conseguir um ensaio e 8 comnversões.
Já no Domingo Gales recebeu e perdeu contra as irlandesas, um ensaio de Bourke aos 75' selou a vitória das celtas, final 10-12.
CHAMPIONSHIP
No Championship jogou-se o jogo em atraso do fim de semana passado, na 6a feira o Doncaster apenas conseguiu o bónus defensivo frente ao London Scottish e não sai do último lugar da tabela.
O homem do jogo James Love controlou bem o jogo e garantiu a vitória dos escoceses, final 9-14.
O Scottish parece tranquilo na segunda metade da tabela.
O homem do jogo James Love controlou bem o jogo e garantiu a vitória dos escoceses, final 9-14.
O Scottish parece tranquilo na segunda metade da tabela.
COVENTRY
O Coventry RFC jogou este fim de semana sem um dos seus melhores jogadores - Jacques Le Roux - mas ainda assim uma vitória com ponto de bónus embalada pelo abertura Hodgson com 14 pontos.
A vitória não foi fácil com o Tynedale a conseguir dois ensaios convertidos em 16 minutos colocando o Coventry na perseguição do resultado.
O Coventry sobe à sétima posição com 52 pontos e está a quatro pontos do quinto.
A vitória não foi fácil com o Tynedale a conseguir dois ensaios convertidos em 16 minutos colocando o Coventry na perseguição do resultado.
O Coventry sobe à sétima posição com 52 pontos e está a quatro pontos do quinto.
* Texto: Ricardo Mouro
Fotos: www.irishrugby.ie, www.wru.co.uk, www.bbc.co.uk, www.rugbyrama.fr, www.federugby.it, www.rbs6nations.com
Ouvi, o comentador António Aguilar, a falar sobre os árbitros auxiliares que em Portugal, nao intervém .
ResponderEliminarIsto por causa duma jogada no Wales - Irland, onde o arbitro auxiliar, intervém mt bem.
Nao intervém porque o responsável pelos Árbitros, nao dão formação aos Árbitros
Mas no jogo Cascais - Direito o auxiliar varias vezes chamou o Arbitro, onde este perante o relate do auxiliar, deu vários amarelos.
Sr Presidente da FPR, os jogadores , os treinadores o Rugby evolui , mas também os árbitros tem de acompanhar.
Uma correcção, Luciano Orquera já não joga no Brive desde 2011. Neste momento joga no Zebre.
ResponderEliminarUps! Sim tens razão Filipe! Obrigado
ResponderEliminarMouro